sábado, abril 30, 2011

 

O Evangelho de Marcos termina com as mulheres junto ao túmulo vazio e o anúncio da Ressurreição de Jesus Cristo pelos anjos. Jesus presente pede que os discípulos partam para a Galileia. Hoje, Jesus aparece aos onze discípulos e os envia em missão a fim de anunciarem o Seu Reino de amor e de paz, fazendo todos os homens e mulheres discípulos. Oito dias depois Ele aparece de novo.
Quero de modo muito especial destacar o dia em que acontece a missão: domingo bem cedo. É o primeiro dia da semana e, portanto, dia do trabalho. Mas que tipo de trabalho? É o dia que para nós Deus refez tudo de novo. Nova terra e novos céus tiveram início com a vitória do Mestre sobre a morte. Dia do poder salvador de Deus.
O domingo tem de ser para nós o dia de Jesus Ressuscitado, que nos enche de esperança e de coragem para enfrentar os trabalhos e amarguras da semana. É o dia de retemperar as forças, ou seja, “recarregar as baterias” para que produzam mais luz, para que participemos da Celebração da Paixão-Morte-Ressurreição de Jesus. E é festa tão grande que celebramos todas as semanas. Cada domingo é dia de Páscoa, é dia de Jesus Ressuscitado. É o dia do Senhor, como exprime a palavra “domingo”. É passagem e a festa da alegria. É a vitória de Jesus sobre o pecado, sobre o demônio.
No entanto, o tempo em que vivemos o dia do Senhor tem sido profanado por trabalhos indevidos. É profanado pelas faltas à Santa Missa por parte de tantos cristãos. Por muitos que se divertem à maneira dos pagãos ou que se encharcam de álcool nesse dia. A você eu me dirijo: Como você e os seus vivem o domingo, dia do Senhor? Como pagãos ou como cristãos?
As pessoas se esquecem de que é o dia do Senhor e que Ele está aqui, agora, no meio de nós como há dois mil anos. Está vivo e ressuscitado!
O domingo há de ser dia de caridade, visitando os doentes, os idosos, os familiares. Dando mais atenção aos filhos ou aos pais. Ele é o dia de viver na íntegra as palavras do Mestre: “Ide ao mundo inteiro e pregai o Evangelho a todos os povos“. Cabe também a nós este anúncio e testemunho do Reino de Deus presente no nosso meio ao longo dos séculos.

Padre Bantu Mendonça

Evangelho (Marcos 16,9-15)

Sábado, 30 de Abril de 2011
Oitava da Páscoa


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

9Depois de ressuscitar, na madrugada do primeiro dia após o sábado, Jesus apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual havia expulsado sete demônios. 10Ela foi anunciar isso aos seguidores de Jesus, que estavam de luto e chorando. 11Quando ouviram que ele estava vivo e fora visto por ela, não quiseram acreditar.
12Em seguida, Jesus apareceu a dois deles, com outra aparência, enquanto estavam indo para o campo. 13Eles também voltaram e anunciaram isso aos outros. Também a estes não deram crédito. 14Por fim, Jesus apareceu aos onze discípulos enquanto estavam comendo, repreendeu-os por causa da falta de fé e pela dureza de coração, porque não tinham acreditado naqueles que o tinham visto ressuscitado.
15E disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura!”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, abril 28, 2011

 


Depois de Jesus ter aparecido a Maria Madalena e ter dado ordens para que os Seus discípulos partissem para a Galileia e após o encontro de Jesus Ressuscitado com os dois discípulos – na estrada de Emaús, – Ele finalmente aparece ao grupo dos apóstolos para lhes dissipar as dúvidas e fortalecer a fé, pois a comunidade estava vacilando em sua fé – as perseguições estão no horizonte, ou até acontecendo; o primeiro entusiasmo diminuiu, os membros estão cansados da caminhada e perdendo de vista a mensagem vitoriosa da Páscoa. Parece mais forte a morte do que a vida, a opressão do que a libertação, o pecado do que a Graça. E, então, Jesus aparece e lhes diz: A PAZ ESTEJA CONVOSCO.
Prova-lhes a Sua autêntica Ressurreição e lhes confirma na paz. Ele é a paz em plenitude, a paz da participação na vida eterna do Pai, para todos.
E para que Suas palavras não fiquem somente no ar, mostra-lhes as mãos, o peito e os pés rasgados: “Vede minhas mãos e meus pés; porque sou eu mesmo! Apalpai-me e vede que um espírito carne e ossos não tem, como me vedes tendo”. Estas palavras indicam que Jesus se apresentou como um homem normal com a mesmas características que tinha na vida mortal que os discípulos tão bem conheciam. Daí que podemos traduzir livremente por “sou o mesmo que vocês conhecem, não é outra pessoa a que estais vendo”. E em vista disso, anima-lhes a apalpar Seu corpo e a ver mãos e pés que estavam com os sinais das chagas.
Se estas palavras têm algum sentido histórico, ele é o de manifestar que Jesus está vivo, que a morte não o venceu, que a vida do além pode ter momentos em que se parece com a vida anterior como se esta seguisse e aquela fosse uma continuação. Sobre o modo de pensar de alguns teólogos que dizem que a ressurreição é uma forma de vida só espiritual, vemos como Jesus se manifesta em corpo vivo e que não existe sentido em afirmar que só o espírito vive e o corpo como que se destrói e não alcança a nova vida.
Como afirma o Catecismo, é impossível interpretar a Ressurreição de Cristo fora da ordem física e não reconhecê-la como um fato histórico, pois o corpo ressuscitado é o mesmo que foi martirizado e crucificado, ele traz as marcas de Sua Paixão. Não constitui uma volta à vida terrestre como foi o caso de Lázaro, visto que seu corpo possui propriedades novas que o situam além do tempo e do espaço. Ele passa de um estado de morte para uma outra realidade. Ele, participando da vida divina no estado de Sua glória, de modo que Paulo pode chamar a Cristo de o Homem Celeste. É por isso que Ele tem o poder de transmitir para nós a verdadeira Paz. Assim, como ontem, Jesus continua dizendo: A PAZ ESTEJA CONVOSCO!
Padre Bantu Mendonça

São Luís Maria Grignion de Montfort



São Luís Maria Grignion de Montfort Neste dia, nós contemplamos o fiel testemunho de Luís que, ao ser crismado, acrescentou ao seu prenome o nome de Maria, devido sua devoção à Virgem Maria, que permeou toda sua vida.

Nascido na França, no ano de 1673, de uma família muito numerosa, ele sentiu bem cedo o desejo de seguir o sacerdócio e assim percorreu o caminho dos estudos.

Como padre, São Luís começou a comunicar o Santo Evangelho e a levar o povo, através de suas missões populares, a viver Jesus pela intercessão e conhecimento de Maria. Foi grande pregador, homem de oração, amante da Santa Cruz, dos doentes e pobres; como bom escravo da Virgem Santíssima não foi egoísta e fez de tudo para ensinar a todos o caminho mais rápido, fácil e fascinante de unir-se perfeitamente a Jesus, que consistia na consagração total e liberal à Santa Maria.

São Luís já era um homem que praticava sacrifícios pela salvação das almas, e sua maior penitência foi aceitar as diversas perseguições que o próprio Maligno derramou sobre ele; tanto assim que foi a Roma para pedir ao Papa permissão para sair da França, mas este não lhe concedeu tal pedido. Na força do Espírito e auxiliado pela Mãe de Deus, que nunca o abandonara, São Luís evangelizou e combateu na França os jansenistas, os quais estavam afastando os fiéis dos sacramentos e da misericórdia do Senhor.

São Luís, que morreu em 1716, foi quem escreveu o "Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem", que influencia ainda hoje, muitos filhos de Maria. Influenciou inclusive o saudoso Papa João Paulo II, que por viver o que São Luís nos partilhou, adotou como lema o Totus Tuus, isto é, "Sou todo teu, ó Maria".

São Luís Maria Grignion de Montfort, rogai por nós!

Evangelho (Lucas 24,35-48)

Oitava da Páscoa


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”
37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.
40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava con­vosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.
45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, abril 26, 2011

Não podemos ter medo de ser quem somos

Não podemos ter vergonha de ser quem somos nem nos deixar dominar pelo medo, porque “Cristo sabe o que existe dentro do homem. Só Ele o sabe” (João Paulo II), com a certeza de que aconteça o que acontecer, Jesus está no meio de nós. Quando o buscamos verdadeiramente Ele se deixa encontrar.
A vida é repleta de oportunidades para darmos sentido a cada uma delas, mas sabemos que “somente Jesus de Nazaré é capaz de satisfazer as aspirações mais profundas do coração humano” (João Paulo II).
Jesus Cristo ressuscitou verdadeiramente e este é o sentido da nossa esperança e da nossa esperança.
Depositemos toda a nossa vida nas mãos de Jesus ressuscitado para que Ele a conduza pelo caminho da vida.
“No Senhor nós esperamos confiantes, porque Ele é o nosso auxílio e proteção! (Sl 32).

Jesus, eu confio em Vós!

Luzia Santiago
Fonte: Canção Nova

domingo, abril 24, 2011

Homilia Diária: Aleluia, Cristo Ressuscitou!


Aleluia! Cristo ressuscitou verdadeiramente! Venceu a morte e despojou o império das trevas, sendo vitorioso e dando-nos também a vitória. Ele venceu e também somos vencedores com Ele. Meu irmão, minha irmã, Jesus despojou o império das trevas. Somos vitoriosos porque Deus nos deu a vitória em Jesus Cristo, Seu Filho Unigênito. E isto não pelos nossos méritos, mas sim pela Sua graça.
Cante bem alto o festivo ‘Aleluia’. Pois chegou para nós o dia sem ocaso. O sol brilha para nós apontando-nos o caminho da eternidade. Aliás, Deus sempre nos conduz em triunfo, para que nós espalhemos o odor do conhecimento de Deus por todo lugar por onde andarmos.
Por Cristo e em Cristo somos mais que vencedores, porque através d’Ele passamos do fracasso e da derrota para a fortaleza, a vitória e o triunfo. Passamos da morte para a vida! Tudo isso Deus o fez por amor.
Pode Deus ficar em uma cruz? Sim, Ele morreu lá, por amor a mim e a você. Pode Deus permanecer em um túmulo? Não, Ele ressuscitou para que você e eu sejamos vitoriosos.
Caríssimo, se somos vitoriosos, porque guardamos – para nós – os maus momentos? Por que os abraçamos? Por que os mantemos conosco? Os maus momentos, maus hábitos, egoísmo, mentiras, fanatismos, deslizes e falhas, por que os mantemos conosco? Precisamos deixar todo este lixo aos pés da Cruz! Podemos fazer isso porque Deus quer! Ele quer que façamos isto, porque sabe que não podemos viver como Ele. Só Ele é Santo. A Cruz e o túmulo vazio nos santifica. Devemos deixar os maus momentos na Cruz e caminhar com Ele em vitória, pois Jesus não ficou no túmulo. A pedra foi removida. Deus faz mais que perdoar os pecados, Ele os remove.
Devemos deixar os nossos maus momentos na Cruz e também os momentos ruins dos nossos irmãos que chegam até nós. Devemos amá-los. Se amamos a Deus, amamos os nossos irmãos. Como podemos nos aproximar de Deus e pedir o Seu perdão, se nós não perdoamos os nossos irmãos?
Coisas do passado sempre são trazidas ao presente. Como alguns têm boa memória para os erros dos irmãos e péssima memória para a mudança deles! Pare de se prender aos erros do passado. Olhe para o fruto que pode brotar no coração do seu irmão. Assim como você ressuscitou com Cristo e é nova criatura, também o seu irmão é em Cristo e com Cristo uma nova criatura!
Reze e peça a Deus que apague as minhas e as suas transgressões, bem como as do meu e seu irmão.
Abandone seus pecados antes que eles te contaminem totalmente. Abandone o rancor, antes que ele o incite à raiva e contenda. Entregue a Deus sua ansiedade antes que ela o iniba de caminhar com fé. Dê a Deus os seus momentos ruins. Se você deixar com Deus os seus momentos ruins, só sobrará bons momentos e então Cristo terá ressuscitado em você. E, se Cristo ressuscitou em você, já não é você que vive, mas é Cristo que vive no seu corpo e, se Cristo vive em você, tudo em você é santo, porque está envolvido pela luz d’Aquele que verdadeiramente ressuscitou.

Feliz Páscoa!

Padre Bantu Mendonça
Aleluia, Cristo Ressuscitou!



Evangelho (João 20,1-9)

Páscoa do Senhor


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

1No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo.
2Então ela saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo, aquele que Jesus amava, e lhes disse: “Tiraram o Senhor do túmulo, e não sabemos onde o colocaram”.
3Saíram, então, Pedro e o outro discípulo e foram ao túmulo. 4Os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. 5Olhando para dentro, viu as faixas de linho no chão, mas não entrou.
6Chegou também Simão Pedro, que vinha correndo atrás, e entrou no túmulo. Viu as faixas de linho deitadas no chão 7e o pano que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não posto com as faixas, mas enrolado num lugar à parte.
8Então entrou também o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, e acreditou.
9De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
O Pai O ressuscitou 

Espero que tenha compreendido por que o Filho de Deus disse: “Eu aceito, Pai!”. Jesus veio e morreu humilhado. A máxima humilhação que uma pessoa poderia suportar, Ele, que era o Filho de Deus, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, passou: a de ser considerado malfeitor. Mas o Pai O ressuscitou e Ele está nos Céus, aguardando o segundo momento, a hora da Sua segunda vinda gloriosa, quando virá para reinar sobre a terra.

E entre o primeiro e o segundo momento, Ele colocou a Igreja. Somos essa Igreja e estamos vivendo entre o primeiro e o segundo tempo: o primeiro tempo já aconteceu – Jesus foi humilhado, mas venceu pela ressurreição; e atualmente estamos no segundo tempo – e Jesus virá e reinará neste mundo com toda a Sua glória. Por isso, nosso principal papel como intercessores é proclamar: “Jesus Cristo é o Senhor!”. Sempre o foi: Ele veio a primeira vez, humilhou-se e aceitou ser humilhado. Ofereceu-se em sacrifício das almas pecadoras e morreu na cruz. Mas agora Ele virá para ser Senhor. Ele virá para ser Jesus, o Deus que salva; para ser o Cristo, o Messias, o Esperado.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, abril 21, 2011

Hoje tem missa do Lava-Pés, às 19h15 na Paróquia N.Sra. de Fátima. Participe!

Após a celebração começa a adoração:

21h às 22 h - Distritos 01, 02 e 03
22h às 23 h - Distritos 07,08 e 09
23h às 24 h - Distritos 04, 05, 06 e pastoral Familiar.

Dia 22/04 (sexta-feira Santa)

Via-Sacra - 22/04 - 07 h - Itinerário: Av. São Sebastião, trav. Assis de Vasconcelos, Av. Mendonça Furtado, Trav. 02 de junho, Av. Presidente Vargas, Trav. Prof. Carvalho até a Igreja.

14h às 15 h - Oração Contemplativa.
15 h - Celebração da Paixão e Morte de Jesus Cristo.

23/04 - 20 h (Sábado)

Missa da Vigília Pascal (levar vela para a renovação das promessas batismais).

Dia 24/04 - 06 h (domingo)

Celebração da Ressurreição e após a missa Batismo.
Conhecendo mais sobre a Semana Santa - 3ª e última parte

6. O que a Igreja celebra no Sábado Santo?

No Sábado Santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua Paixão e Morte, e abstendo-se (desnudado o altar) do sacrifício da Missa até que, à noite, na solene vigília, em que espera e proclama a Ressurreição, se entrega às alegrias da Páscoa, que transbordarão por cinquenta dias, até a solenidade de Pentecostes.

7. Por que a celebração da Páscoa é a maior de todas as celebrações realizadas pela Igreja?

A Páscoa da Ressurreição de Jesus é a maior de todas as festas da Igreja porque é a festa da Vida, e da Vida em plenitude. Ninguém antes de Jesus havia ressuscitado (Lázaro e outros haviam apenas revivido) e agora, nele, todos temos a vida, todos ressuscitaremos no final dos tempos.

quarta-feira, abril 20, 2011




Na Quarta-Feira Santa, a Igreja nos propõe meditar o Evangelho de Jesus segundo Mateus 26,14-25. Essa leitura nos apresenta a traição de Judas, descrevendo-nos como este foi ter com os chefes dos sacerdotes e se oferecer para trair o Senhor. Aceita trinta moedas de prata como recompensa de sua traição. Por apenas trinta moedas de prata, um dos Doze entrega o Mestre! Por quantas moedas eu e você temos vendido Jesus? É chegada a hora das trevas!
Com um simples beijo, Judas planeja vender o seu Mestre. Por trinta moedas traça-se o poder financeiro, material e finito pela vida, dom de Deus. Uma verdadeira contradição, o Dono de tudo é trocado pelo dinheiro. Ontem como hoje a opção pelo dinheiro e a rejeição da vida têm falado mais alto. Assim como Judas que passa a servir os poderosos que, para manterem seus privilégios e suas riquezas, desprezando a vida e promovendo a morte, a sociedades de hoje continua, Jesus, nos pobres, nos órfãos e nas viúvas, nos andarilhos sem teto e excluídos continuam sendo vendidos pelas riquezas passageiras. Digo isso porque a sociedade neoliberal globalizada tem esta característica, e o grande império deste mundo e seus aliados fazem guerra e destroem a vida movidos pela ambição do dinheiro. Eles produzem uma ideologia e uma cultura de ambição e violência que passa a ser assimilada por muitos.
Voltemos para o nosso texto para meditar melhor o conteúdo da Semana Santa. Estamos hoje diante da agonia de Jesus no Monte das Oliveiras quando, diante do sofrimento que passaria nas próximas horas, numa tristeza mortal, num gesto humano suplica ao Pai: “Meu Pai, se possível, que este cálice passe de mim” (Mt 26,39). Mas, imediatamente, como cordeiro que vai para o matadouro, diz: “Contudo, não seja feito como eu quero, mas como tu queres” (Mt 26,39). É a Vítima perfeita que se entrega, é o Cordeiro Pascal, é Aquele que tira o pecado do mundo por amor! O Bom Pastor, aquele que dá a vida por suas ovelhas!
São Mateus nos revela hoje o modo como Jesus foi traído por um dos seus homens de confiança. O Evangelho destaca que o gesto estava inserido num contexto maior do desígnio divino sobre o destino do Messias. Nem por isso sua responsabilidade foi menor. As palavras terríveis que recaíram sobre ele não deixam dúvida a este respeito: “Seria melhor que nunca tivesse nascido!” Só Judas age na contramão da vontade do Mestre, mesmo que sua decisão já estivesse no contexto da vontade de Deus.
A atitude cristã, que devemos ter, é a de corresponder com a graça divina, e não desprezá-la, traindo o amor de Cristo, como fez Judas. Peçamos ao Senhor que nos conceda uma fé firme e permanente a ponto de fazermos a diferença neste mundo cheio de ganância e numa busca constante de privilégios e, sobretudo, onde – parecendo que não – ainda o grito de Maquiavel “o fim justifica os meios” continua ditando as normas. Tira-se a vida em troca de poder, prazer e posse.
Jesus faz do dom de Sua vida entregue, doada livremente por nós, a Nova e eterna Aliança com o Pai celeste. A fim de que, livres do pecado, vivamos agora na liberdade de filhos e filhas de Deus.


Padre Bantu Mendonça
Conhecendo mais sobre a Semana Santa - 2ª Parte

4. O que a Igreja celebra na Quinta-feira Santa?

Na Quinta-Feira Santa, à noite, a Igreja celebra a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio (cf. Mt26,17-29, Mc 14,12-25; Lc 22,7-23; Jo 13,1-30; 1Cor 11,23-26), com uma Missa festiva, na qual se recorda que a entrega de Cristo por nós deve converter-se no serviço que prestamos aos outros. Daí o motivo e a razão pelo qual realizamos o ritual do "Lava-Pés" (df. Jo 13.1-12). Na conclusão da celebração, os cibórios contendo as hóstias consagradas são levados para uma capela lateral, ou outro lugar apropriado, onde Jesus Eucarístico é adorado até a meia-noite. A Igreja completamente despojada, inclusive de enfeites, sinaliza a angústia, a solidão e a entrega total de Jesus, que desemboca em sua morte na Cruz.

5. O que a Igreja celebra na Sexta-feira da Semana Santa?

Na Sexta-feira da Semana Santa a Igreja celebra a paixão e morte de Cristo, seguida de seu sepultamento. Nesse dia não se celebra a Missa, e sim uma solene liturgia da Palavra, na qual se adora a Cruz de Jesus e se reza pela Igreja e pelo mundo (oração universal). A Eucaristia, guardada na capela ou local anexo à Igreja, é distribuída no final da celebração.

Santa Inês de Montepulciano

 

Santa Inês de Montepulciano A santa de hoje nasceu no centro da Itália, em Montepulciano, no ano de 1274. Sua família tinha muitas posses, mas possuía também o essencial para uma vida familiar feliz: o amor a Jesus Cristo.

Muito jovem, sentiu o chamado a consagrar-se totalmente ao Senhor, ingressando na família Dominicana. Uma mulher de penitência, oração, recolhimento e busca da vontade de Deus, que a fez galgar altos degraus na vida mística.

Próximo do lugar em que ela vivia, havia uma casa de prostituição, e Inês se compadecia dessas mulheres, e ofereceu penitências e orações por elas. Aquele lugar de pecado, virou lugar de oração, e muitas daquelas se converteram e algumas até entraram para a vida religiosa. Um grande milagre de Santa Inês ainda em vida.

Morreu com 43 anos de idade, e seu último conselho às suas irmãs foi: “Minhas filhas, amai-vos umas às outras porque a caridade é o sinal dos filhos de Deus!”.

Santa Inês de Montepulciano, rogai por nós!
Evangelho (Mateus 26,14-25)

Semana Santa

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Isca­riotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Um pequeno trecho do Recital da Paixão

terça-feira, abril 19, 2011

Conhecendo um pouco mais sobre a Semana Santa

1. No que consiste a Semana Santa?

A Semana Santa é a semana em que se conclui a Quaresma e se celebra o Tríduo Pascal. Ela começa com o Domingo de Ramos e termina com o Domingo de Páscoa, da Ressurreição. A Quaresma finda na Quinta-feira pela manhã, e na mesma Quinta-Feira, com a celebração da Ceia do Senhor (Lava-Pés), inicia-se o Tríduo Pascal.

2. Por que a Semana Santa é chamada de "Santa"?

Ela é chamada de "Santa" porque concentra os últimos acontecimentos da vida de Jesus, como a entrada triunfal em Jerusalém (Domingo de Ramos), a Ceia da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio (Quinta-Feira), a prisão, condenação, morte e sepultamento (sexta-feira), a Vigília Pascal (sábado) e Ressurreição (domingo). É uma Semana Santa porque celebra Jesus que se entrega, livremente, para anunciar até o fim a Boa Nova da Salvação.


3. O que a Igreja celebra no Domingo de Ramos?

No Domingo de Ramos, a Igreja celebra a entrada triunfante (festiva) de Jesus em Jerusalém. ele é acolhido e proclamado o Messias, o  Ungido de Deus. Para saudá-Lo, o povo jogava seus mantos, para que Ele passasse por cima, ao mesmo tempo em que acenava com ramos, retirados de árvores. Daí o costume de levarmos ramos no "Domingo de Ramos", com ele saudamos Jesus e os levamos abençoados (bentos) para casa (cf. Mt21,1-11;Mc 11,1-10; Lc19,28-40; Jo 12,12-16).


Estamos no dia mais movimentado do ministério público de Jesus. Trata-se da última Terça-feira que Cristo passou na terra, antes da Sua Morte na cruz. O dia começou bem cedo, com a saída de Jesus e Seus discípulos de Betânia rumo a Jerusalém e terminou noite adentro, num jantar, em Betânia, onde Maria unge o Senhor para a sepultura, Crsito aponta o traidor e delineia o conteúdo do novo mandamento e de onde Judas sai, possuído por satanás, para trair o seu Mestre, entregando-O aos principais dos sacerdotes e capitães do templo. Infelizmente, Judas é uma peça na articulação dos chefes religiosos do templo e das sinagogas ao planejarem a Morte de Jesus. Felizmente, porque tendo sido configurado o ato de traição dele [Judas], Jesus anuncia a glorificação do Filho do Homem. É a manifestação plena do amor de Jesus Cristo, até o fim, sem limites. A partir da traição de Judas a glória de Jesus: Paixão e Morte, é a obra de Sua vida em plenitude, pela qual nos tornamos eternamente perfeitos.
O dia está cinzento e nublado por causa dos bombardeamentos, de acusações e respostas dadas pelo Senhor às ardilosas questões dos fariseus, saduceus e herodianos, sobre a Sua autoridade, ressurreição dos mortos, tributo, grande mandamento; fica também o discurso escatológico de Jesus, a profecia da destruição de Jerusalém, ensinos sobre a segunda vinda, condenação dos ímpios e galardão dos salvos.
É um dia terrivelmente desgastante e que só Nosso Senhor Jesus Cristo, o Senhor, poderia concretizar. Ele foi fiel, concreto e objetivo. Nada deixou por fazer.
É Terça-feira Santa, Jesus vislumbra já a Sua futura trajetória na qual, com a Cruz às costas e com um sorriso, dirá: “Está consumado”.
O evangelista João dirá várias vezes que se tratava de um ladrão. Logo, alguém de caráter duvidoso, de quem se pode esperar tudo. A traição seria apenas mais uma manifestação da personalidade malsã deste discípulo. Os Evangelhos, em geral, referem-se a Judas como alguém que vendeu a própria consciência ao aceitar entregar o Mestre por um punhado de dinheiro. Entretanto, é possível suspeitar de outras razões dessa atitude tresloucada. Será que Judas entendeu, de fato, o projeto do Senhor? Terá sido capaz de abrir mão de seus esquemas messiânicos para aceitar Jesus tal qual se apresentava? Estava disposto a seguir um Messias pobre, manso, amigo dos excluídos e marginalizados, anunciador de um Reino incompatível com a violência e a injustiça?
Judas esperava tirar partido do Reino a ser instaurado por Jesus. Vendo frustrado o seu intento, não teria tido escrúpulo e traído o Senhor? Uma coisa é certa: Judas, como muitos de nós, estava longe de sintonizar-se com Jesus. Algo parecido acontecia com Pedro, que haveria de negá-Lo. A diferença entre os dois é que este recuou e se converteu à misericórdia do Senhor.
Meu irmão, minha irmã, o texto de hoje nos revela a festa já da Última Ceia. São João vai interpretando os acontecimentos de maneira simbólica: atrás do pão, satanás entra em Judas; já era noite; a Morte de Jesus, a quem já ferimos, é a Sua glorificação; Pedro vai segui-Lo depois, mas antes O nega. Espiritualmente está com vontade e desejo de seguir o seu Mestre. Mas a carne impedia-o de fazê-lo. Jesus está cada vez mais abandonado dos homens, ao mesmo tempo em que é o seu Salvador, por isso não olha para trás e segue o Seu caminho. Ele sabe que chegou a hora da glorificação do Filho do Homem: agora a natureza divina do Filho do Homem é revelada, e por meio d’Ele é revelada também a natureza gloriosa de Deus. E, se por meio dele a natureza gloriosa de Deus for revelada, então Deus revelará em si mesmo a natureza divina do Filho do Homem. E Deus fará isso agora mesmo.
Depois da rejeição dos meios oficiais, vêm agora a traição e a negação dos seus. Esta foi a atitude dos dois discípulos. Mas, muitas vezes, é nossa também. Quantas vezes, depois de um emprego adquirido, depois de uma linda esposa ou esposo maravilhoso, de um filho pedido, uma casa própria, de uma graça recebida, colocamos Jesus de lado e o que é grave o trocamos pelos bens temporais e O negamos?
Olhemos para nós e nos perguntemos se somos fiéis ao Evangelho e se o testemunhamos no mundo de hoje.

Padre Bantu Mendonça

Santa Ema


Santa Ema Por parte de sua mãe, não existia testemunho e nem incentivo à santidade. O chamado que ela tinha no coração era ao Matrimônio. Então casou-se com o Conde Ludgero e teve um filho, o qual se abriu à vocação que Deus o chamava, e iluminado pelo testemunho da sua mãe Ema, tornou-se sacerdote e depois bispo.

Ao ficar viúva, Ema discerniu e decidiu consagrar sua viuvez ao Senhor, numa vida de oração expressa na caridade. Muitos conventos e abadias foram construídas através de sua generosidade, porém, ela viveu no meio da sociedade, administrando seus bens para o beneficio do próximo.

Santa Ema passou os últimos momentos de sua vida numa abadia, após 40 anos de dedicação a Deus, falecendo em 1045.

Depois de muito tempo abriram seu túmulo, e encontraram o seu corpo todo em pó, exceto a sua mão direita estava intacta. Aquela mão que ela mais dava. Um sinal de que a santidade passa pela caridade.

Santa Ema, rogai por nós!

Evangelho (João 13,21-33.36-38)

Semana Santa

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, estando à mesa com seus discípulos, 21Jesus ficou profundamente comovido e testemunhou: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me entregará”. 22Desconcertados, os discípulos olhavam uns para os outros, pois não sabiam de quem Jesus estava falando.
23Um deles, a quem Jesus amava, estava recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pedro fez-lhe um sinal para que ele procurasse saber de quem Jesus estava falando. 25Então, o discípulo, reclinando-se sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: “Senhor, quem é?”
26Jesus respondeu: “É aquele a quem eu der o pedaço de pão passado no molho”. Então Jesus molhou um pedaço de pão e deu-o a Judas, filho de Simão Isca­riotes. 27Depois do pedaço de pão, Satanás entrou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O que tens a fazer, executa-o depressa”.
28Nenhum dos presentes compreendeu por que Jesus lhe disse isso. 29Como Judas guardava a bolsa, alguns pensavam que Jesus lhe queria dizer: ‘Compra o que precisamos para a festa’, ou que desse alguma coisa aos pobres. 30Depois de receber o pedaço de pão, Judas saiu imediatamente. Era noite.
31Depois que Judas saiu, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo, e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. Vós me pro­curareis, e agora vos digo, como eu disse também aos judeus: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’”.
36Simão Pedro perguntou: “Senhor, para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: “Para onde eu vou, tu não me podes seguir agora, mas seguirás mais tarde”. 37Pedro disse: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Eu darei a minha vida por ti!” 38Respondeu Jesus: “Darás a tua vida por mim? Em verdade, em verdade te digo: o galo não cantará antes que me tenhas negado três vezes”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
Semana Santa na Paróquia de Fátima






Dia 18/04 (segunda-feira)

* Confissão dos Jovens - 12 h

Dia 19/04 (terça-feira)

* Confissão para os adultos - 19h15


Dia 20/04 (quarta-feira)

* Celebração Penitencial - 19h15

Dia 21/04 (quinta-feira)

* Celebração da Santa Ceia e Lava-Pés - 19h15

 APÓS A CELEBRAÇÃO INICIA A ADORAÇÃO
Alguns registros do Recital da Paixão:


Jovens se preparando para entrar na Igreja
Público presente
Público se fez presente em grande número

Apresentação de duetos

Apresentação de duetos

João Paulo Rodrigues no teclado

Coral Jovem

sábado, abril 16, 2011

REFORÇANDO O CONVITE

Enfim chegou o dia da apresentação dos jovens de Fátima. Será esta noite 16/04, após a celebração da Santa Missa, por volta das 19h30, na Igreja de Fátima. Denominado RECITAL DA PAIXÃO, o evento quer apresentar ao público que se fizer presente, músicas sacras, dando destaque para "Hallejah" ( coro de "O Messias", George Handerl, 1685-1759) e Ave Verum Corpus" (Walfgang Mozart, 1756-1791). Os jovens do coral também executarão solos e obras por cameratas (duos e trios). A regência será de João Paulo Rodrigues. Esperamos por vocês! Desde já os membros da Paróquia agradecem!

 
Jovens do Coral durante celebração na Paróquia

Em pse para a foto!



Evangelho (João 11,45-56)

5ª Semana da Quaresma


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 45muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. 47Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: “Que faremos? Este homem realiza muitos sinais. 48Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”.
49Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: “Vós não enten­deis nada. 50Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” 51Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. 52E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. 53A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.
54Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. 55A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. 56Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: “Que vos parece? Será que ele não vem para a festa?”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, abril 15, 2011

São Benedito José Labre


São Benedito José Labre O santo de hoje enriqueceu a Igreja com sua pobreza. Nasceu na França, em 1748. Despertado muito cedo pela graça divina a uma entrega total, Benedito quis ser monge. Bateu em vários mosteiros, mas devido sua frágil saúde, não foi aceito.

Os 'nãos' recebidos o fizeram descobrir um modo específico de viver a vocação à santidade. Tornou-se então um peregrino, um mendigo de Deus. Foi muito humilhado, mas foi peregrinando pelos santuários da Europa, oferecendo tudo pela conversão dos pecadores.

Benedito viveu da Divina Providência. Com 35 anos, consumido pela vida de oração e meditação, entrou na glória de Deus.

São Benedito José Labre, rogai por nós!

Homilia Diária: Somos vitoriosos por intermédio da unção do Espírito Santo


Mais uma vez procuravam prender Jesus, mas Ele escapou das mãos deles. Para os que meditaram o Evangelho desta semana, além de ler a partilha, puderam perceber que durante toda a semana os fariseus tentaram prender o Senhor, mas nunca conseguiam prendê-Lo nem apedrejá-Lo.
Em primeiro lugar, eles não conseguiam prender Jesus, e muito menos apedrejá-Lo, porque ainda não era chegada a hora de o Senhor viver a Sua Paixão. Nós, muitas vezes, em meio às doenças, ao desemprego, às tribulações na família, às dificuldades nos relacionamentos, ficamos apreensivos e nos sentimos como se já não tivéssemos mais forças para continuar. Mas saiba que nada é por acaso, e jamais Jesus deixará que algo nos aconteça se não for a nossa hora.
Jesus pregava sabendo que os fariseus tentariam prendê-Lo, mas Ele não tinha medo. Ele os incomodava e o que O fazia perseverar era a confiança que Ele tinha no Pai. Mas essa confiança vinha da oração e, se você não reza, se você não busca a Deus em oração, todas as vezes em que surgirem as tribulações em sua vida, você se sentirá derrotado, desanimado e com um sentimento de abandono. Talvez hoje você esteja assim, mas saiba que Jesus está ao seu lado e nada acontece antes da hora.
O que devemos fazer, isto sim, é entrar na pessoa deste Jesus humano que foi perseguido, que foi caluniado, que foi maltratado e que foi crucificado, mas, que no fim, saiu glorioso e vitorioso! Essa é a vontade de Deus para nossa vida, para a sua vida, meu irmão, minha irmã: que você seja vitorioso (a) em meio às tribulações e perseguições que tem sofrido. Saiba e perceba que quando Cristo se sentia ameaçado Ele se retirava do meio dos homens para ficar só. E no caso de hoje, Ele retorna à fonte, ao início do Seu ministério. Vai para o Jordão onde foi batizado e onde recebeu a unção do Espírito Santo, e a voz do Pai testemunhou a Seu favor.
Por essa razão, quando você se sentir ameaçado volte às origens. Relembre do lugar onde você foi batizado e deixe que a unção batismal seja reinflamada para ser reconfirmado na fé e poder caminhar pacientemente ao encontro do Cristo vitorioso. Você foi batizado na Igreja, na casa de Deus. Se voltar para lá – como Jesus fez para se fortalecer – você sairá vitorioso. Por isso, acorde, meu irmão! Saiba que sem Deus nada podemos fazer. Retire-se para a pia batismal, o lugar onde recebeu a unção do Espírito Santo. E então, como Cristo, você será testemunha da Boa Nova da salvação a todas as pessoas, começando pelos de sua casa.
Ademais, a Igreja dá muita ênfase à missão evangelizadora do cristão, à necessidade e obrigação que temos de levar a Palavra de Deus até onde nos for possível. O acolhimento da Palavra é essencial para desenvolvermos nossa fé. “A Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a Palavra de Deus”. O sinal efetivo de nossa fé se reflete nas obras que realizamos e que brotam segundo os critérios divinos, nos identificando como criaturas semelhantes a Deus. “Acaso não está escrito na vossa Lei: Eu disse: vós sois deuses?”
A verdadeira fé nos induz à disponibilidade a Deus, semelhante a de Maria na Anunciação do Anjo, tornando-nos instrumentos de Sua ação junto aos nossos irmãos. Deus sempre age por intermédio dos homens, mas nós só temos méritos quando nos colocamos conscientemente disponíveis à Sua ação.
As boas obras decorrentes de nossa fé são elementos importantes de evangelização, servindo de testemunho às nossas palavras, o que levou os contemporâneos de Jesus a afirmarem convictamente: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo que ele disse a respeito deste homem, é verdade“. Mas, para isso, é preciso voltar à fonte batismal para sermos reabastecidos constantemente.


Padre Bantu Mendonça

Evangelho (João 10,31-42)

5ª Semana da Quaresma


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 31os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. 32E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?”
33Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!” 34Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’?
35Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, 36por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? 37Se não faço as obras do meu Pai, não acre­diteis em mim. 38Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”.
39Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. 40Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. 41Muitos foram ter com ele, e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade”. 42E muitos, ali, acreditaram nele.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.
RECITAL DA PAIXÃO

Já é neste sábado, dia 16, que os jovens da Paróquia de Fátima, farão o RECITAL DA PAIXÃO, com apresentação de músicas sacras, sob a regência de João Paulo Rodrigues.
A apresentação será logo após celebração da Santa Missa, dando destaque para “Hallejah”(coro de “ O Messias”, George Handel, 1685-1759) e Ave Verum Corpus”(Walfgang Mozart, 1756-1791). Na programação ainda serão executados solos e obras por cameratas (duos e trios). A expectativa é que o público presente possa se sentir tocado e induzido a refletir sobre tudo o que vivenciamos neste tempo Quaresmal, que é a Paixão Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Esperamos que as pessoas compareçam para prestigiar o trabalho destes jovens que estão se empenhando ao máximo para apresentarem um espetáculo que faça a diferença em suas Vidas.  Vamos prestigiar?

Recital da Paixão: sábado, dia 16, início previsto para às 19h30, na Igreja de Fátima.

quinta-feira, abril 14, 2011

Homilia Diária: Você tem a Palavra de Deus como ensinamento para o seu dia a dia?


Diante da incredulidade do mundo e dos desatinos que nele acontecem dia após dia, Jesus revela a Sua verdadeira identidade: “Eu vos digo que isto é verdade: antes de Abraão nascer, EU SOU“.
Ontem, como hoje, a maior parte dos homens não tem experiência com o amor de Deus, não observando os Mandamentos da Lei Divina e, como se não bastasse, ignorando a pessoa de Cristo, procuram obter sinais e interrogam-se sobre quem é o Senhor. Convém dizer, porém, que somente quem conhece e guarda a Sua Palavra pode dizer que O conhece e experimenta o Seu amor. Jesus mesmo foi quem afirmou isso aos judeus: “Vós não conheceis Aquele que vós dizeis ser o vosso Deus, mas Eu O conheço e guardo a Sua Palavra“.
Não podemos dizer que conhecemos a Deus se não conhecemos a Sua Palavra. A Palavra de Deus é quem nos direciona para a vida eterna em Cristo Jesus, a qual começa no ‘agora’ da nossa vida. Quem não compreende a Palavra, quem não tem abertura para o Espírito Santo, morre na ignorância do pecado e, lamentavelmente, nunca poderá conhecer a Deus.
A origem e o destino de Jesus foram motivos de controvérsia com os judeus. Por um lado, o Mestre proclamava: “Se alguém guarda a minha palavra, jamais verá a morte”. Por outro, afirmava: “Antes que Abraão existisse, Eu sou”.
Seus adversários raciocinavam de maneira aparentemente lógica. Os personagens mais veneráveis do povo, como Abraão e os profetas, morreram. Acreditava-se na volta do profeta Elias, que fora arrebatado ao céu numa carruagem de fogo. Não se tinha, porém, notícia de alguém que não iria experimentar a morte. Com Jesus, não haveria de ser diferente. Quanto à Sua origem, era suficiente considerar Sua idade bastante jovem – “Ainda não tens cinquenta anos” – para se dar conta de que Sua afirmação era “contraditória” diante do raciocínio deles.
Este modo de pensar estava em total descompasso com a real intenção de Jesus. Referindo-se à morte, pensava em algo muito mais radical que a pura morte física. Suas palavras abririam caminho para a vida eterna, na comunhão plena com o Pai, para além das vicissitudes desta vida terrena. Ao referir-se à Sua origem, não estava pensando no Seu nascimento carnal, historicamente determinável, e sim na Sua vida prévia, no seio do Pai. Neste sentido, pode-se dizer anterior ao patriarca Abraão, por possuir uma existência eterna.
Neste texto, temos a conclusão do tenso e longo diálogo de Cristo com os judeus em Jerusalém, por ocasião da festa das Tendas. Jesus mostra-se acolhedor e reafirma o dom da vida eterna, já: “Se alguém cumprir a minha palavra, nunca verá a morte”. Contudo, os judeus permanecem firmes em sua rejeição ao Senhor, procurando apedrejá-Lo.
Jesus, que cumpre a Palavra do Pai, já vive a eternidade. Pois, “antes que Abraão existisse, Eu sou“, disse Ele àquele povo e continua dizendo o mesmo hoje. Quando estas palavras encontrarem espaço em nosso coração, então significa que vivemos em comunhão eterna com Jesus e com o Pai ao cumprirmos Sua Palavra, no despojamento e na partilha, na mansidão, na acolhida ao irmão, na prática da misericórdia e da justiça que liberta e promove a vida.
Voltando à questão da Palavra, diremos que o estudo da Sagrada Escritura é o melhor caminho para conhecermos quem é Jesus. Pois Ele é o Verbo, é a Palavra feita carne. Ouvi-Lo é ouvir a Palavra de Deus. Assim, – sem medo de errar – quero que saiba que a Bíblia é a própria Palavra do Pai dirigida a nós, a fim de que possamos conhecê-Lo e conhecer a nós mesmos e, simultaneamente, termos acesso ao Seu grande amor e misericórdia. É feliz quem adora a Deus mergulhando nos Seus ensinamentos.

Você tem a Palavra de Deus como ensinamento para o seu dia a dia?

Padre Bantu Mendonça
A internauta e paroquiana Modesta Santos deixou um novo comentário sobre a sua postagem "RECITAL DA PAIXÃO:

O recital da Paixão, será um marco na historia da paróquia de Fátima e em santarém, a dedicação dos adolescentes para esse ato vai fazer a diferença!

feliz pascoa!!!

 MISSA DOS SANTOS ÓLEOS

Os padres da diocese de Santarém estarão celebrando hoje à noite, a Missa dos Santos óleos, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição. A celebração começa às 19h30’, presidida pelo bispo da Diocese Dom Esmeraldo Barreto de Farias. Anteriormente, essa liturgia, que acontece uma vez no ano, era realizada na quinta-feira Santa, mas, a data foi mudada para a quinta-feira anterior. Isso possibilita que os padres participem da Semana Santa em suas comunidades, uma vez que, a Diocese é muito grande e as comunidades distantes.
Participe da Missa dos Santos Óleos. Nesta quinta-feira, 14 de abril, na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no Centro, com início às 19h30.
O óleo bento nessa celebração é utilizado ao longo do ano pelos padres  para os sacramentos do batismo, crisma e unção dos enfermos.