domingo, julho 31, 2011


Santo Afonso Maria de Ligório

1 de Agosto



Santo Afonso Maria de LigórioCelebramos, neste dia, a memória de um santo Bispo e Doutor da Igreja que se tornou pelo seu testemunho "Patrono dos confessores e teólogos de doutrina moral". Afonso Maria de Ligório nasceu em Nápoles, na Itália, em 1696, numa nobre família que, ao saber das qualidades do menino prodígio, proporcionaram-lhe o caminho dos estudos a fim de levá-lo à fama.

Com 16 anos doutorou-se em direito civil e eclesiástico e já se destacava em sua posição social quando se deparou, involuntariamente, sustentando uma falsidade, isto levou Afonso a profundas reflexões, a ponto de passar três dias seguidos em frente ao crucifixo. Escolhendo a renúncia profissional, a herança e títulos de nobreza, Santo Afonso acolheu sua via vocacional, já que o Senhor o queria advogando as causas do Cristo.

Santo Afonso Maria de Ligório colocou todos os seus dons a serviço do Reino dos Céus, por isso, como sacerdote, desenvolveu várias missões entre os mendigos da periferia de Nápoles e camponeses; isto até contagiar vários e fundar a Congregação do Santíssimo Redentor, ou Redentoristas. Depois de percorrer várias cidades e vilas do sul da Itália convertendo pecadores, reformando costumes e santificando as famílias, Santo Afonso de Ligório, com 60 anos, foi eleito Bispo e assim pastoreou com prudência e santidade o povo de Deus, mesmo com a realidade de ter perdido a amizade do Papa e sido expulso de sua fundação.

Entrou no Céu com 91 anos, depois de deixar vários escritos sobre a Doutrina Moral, sobre a devoção ao Santíssimo Sacramento e a respeito da Mãe de Deus, sendo o mais conhecido: “As Glórias de Maria”.

Santo Afonso Maria de Ligório, rogai por nós!

Evangelho (Mateus 14,22-36)

Segunda-Feira, 1 de Agosto de 2011
Sto. Afonso Maria de Ligório



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Depois que a multidão comera até saciar-se, 22Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões.
23Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. 24A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário.
25Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar.26Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”
28Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir a teu encontro, caminhando sobre a água”. 29E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” 32Assim que subiram na barca, o vento se acalmou. 33Os que estavam na barca, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”
34Após a travessia desembarcaram em Genesaré. 35Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; 36e pediam que pudessem, ao menos, tocar a barra de sua veste. E todos os que a tocaram, ficaram curados.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, julho 19, 2011


São Símaco

19 de Julho


São SímacoNeste dia, celebramos um santo Papa que enfrentou um período da história em que a Igreja sofria com pressões internas e externas.

Nasceu na Ilha da Sardenha no século V. Pertenceu ao clero romano e foi eleito Papa em 498. No tempo de Símaco, a Igreja era duramente atingida por perseguições.

Muitas famílias tradicionais de Roma, bem como o Senado, buscavam de todas as formas influenciar a ação da Igreja, trazendo assim muitos prejuízos; isto perdurou por um tempo até levantar-se Símaco. O santo Papa combateu e venceu estes "invasores", recuperando assim a total liberdade da Igreja, na sua organização e disciplina.

Com a queda do império romano e a invasão dos vândalos, godos, visigodos e longobardos, que começavam a dominar o Ocidente, São Símaco, na ousadia, entrou nas intrigas sociais e políticas, para assim tomar partido da paz e da harmonia e não de algum dos lados. Na função eficiente de pai comum, suscitou a inveja do imperador do Oriente que começou a perseguir os cristãos; em resposta a esta atitude corrigiu Símaco: "Lança um olhar, o Imperador, a tantos príncipes que perseguiram a Igreja e vê como todos eles tiveram triste fim, ao passo que a Igreja perseguida continua com tanto mais glória, quanto mais violenta lhe foi a perseguição".

Símaco era conciliador, homem de justiça e sinal de paz.

Em 514 ele partiu para a glória celeste e intercede por nós, para que nos tempos de hoje, por amor a Cristo e à Igreja, sejamos promotores da paz.

São Símaco, rogai por nós!

Evangelho (Mateus 12,46-50)

Terça-Feira, 19 de Julho de 2011
16ª Semana Comum



— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48Jesus pergun­tou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

É tempo de parar e rever nossa vida

Há momentos em que precisamos parar e ter a coragem de rever a nossa vida, mas rever à luz da verdade, porque somente assim poderemos avançar e vislumbrar novos horizontes. Nós nos contentamos com muito pouco, mas Deus tem muito para nos dar. Ele mesmo nos diz: “Eu vim para que os homens tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10).
Não podemos viver a nossa vida de qualquer jeito, precisamos vivê-la com qualidade e esta qualidade é assegurada pelo nosso relacionamento íntimo com Jesus.
Quando paramos para escutar a voz do Senhor, logo a alegria toma conta do nosso coração, porque “Ele nos faz deitar em verdes pastagens; às águas do repouso nos conduz, Ele nos reanima. Pelos bons caminhos nos conduz, para a honra do seu nome” (Sl 23, 2s).
Coloquemo-nos, hoje, nos braços de Jesus Bom Pastor, para que Ele nos conduza às verdes pastagens que Ele tem para nós.
Jesus, eu confio em Vós!
Luzia Santiago

quinta-feira, julho 14, 2011


Reforma urbana e grandes projetos na Amazônia é tema de congresso da FAMCOS

Neste final de semana, a Federação das Associações de Moradores e Organizações Comunitárias de Santarém – FAMCOS - realiza seu IX Congresso. O evento acontece no salão paroquial do Santíssimo Sacramento, de 15 a 17/07 e reúne lideranças de movimentos populares filiados à entidade.
O congresso terá como ponto central de debates o tema: “Reforma Urbana e os Grandes Projetos na Amazônia”. Outros assuntos serão destacados nos grupos de trabalho, como: Organização Popular na Atualidade; Políticas Públicas e Controle Social; Meio Ambiente; etc
A programação inicia às 17h da sexta-feira,15 e encerra ás 14h do domingo,17.

segunda-feira, julho 11, 2011

FAÇA SUA ESCOLHA POR JESUS

Jesus quer dar a conhecer aos Seus discípulos a opção que devem fazer. Ele veio para estabelecer a possibilidade de escolhermos a Ele ou a outro.
De uma forma sentenciada, o Senhor forja a personalidade dos verdadeiros discípulos capazes de romper com os laços de sangue a fim de formar a verdadeira comunidade com Ele. Os laços familiares são importantes porque representam os vínculos mais fortes do amor entre pais, filhos e parentes. Todavia, o amor a Jesus é muito mais do que isso. Ele vai além e, por isso, deve ser prioritário em relação àqueles. Nele se contempla, de modo pleno, o amor de Deus por nós e em nós. Fazendo uma escolha por Jesus, fazemos nossos os Seus projetos. Assim sendo, nos tornamos dignos do Seu seguimento, pois Ele nos diz: “Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que a mim não merece ser meu seguidor. Quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que a mim não merece ser meu seguidor”. Portanto, é renunciando a tudo o que nos prende ao passado, ao corpo e à matéria – representados no pai, na mãe e nos filhos – que nos tornamos verdadeiramente seguidores do Mestre.
Os discípulos, firmes em seu testemunho de amor e libertação, não se intimidarão nem deverão ter medo, mesmo diante das ameaças de morte por parte de seus opressores. Muitas vezes, os que os intimidarão serão os próprios parentes: “os piores inimigos de uma pessoa serão os seus próprios parentes”. Mas será necessário que eles permaneçam fiéis e sejam capazes da doar a própria vida por amor a Cristo: “Não serve para ser meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhar”.
A opção pelo seguimento de Jesus é o de “perder a vida” neste mundo. É partilhar mesmo na nossa pobreza e pequenez – representado no copo de água: “quem, apenas por ser meu seguidor, der ainda que seja um copo de água fria ao menor dos meus seguidores, certamente receberá a sua recompensa”. São estes os gestos que nos proporcionam o seguimento do Mestre e são para nós o caminho o qual nos leva para a eternidade.
O caminho contrário é o daquele que encontra sua vida correndo atrás da boa fama, do sucesso, do prazer mundano e da segurança do dinheiro. Ajudar um pobre, apoiar e ajudar institutos e estabelecimentos que se dedicam ao processo da evangelização é uma forma direta de anunciar e receber o próprio Jesus em sua casa.
Portanto, receba e evangelize ajudando no que pode neste processo da evangelização. Converta-se e tome partido por Jesus, renunciando ao apego às coisas materiais. Seja um homem livre dos bens que hoje existem e amanhã acabarão.

Padre Bantu Mendonça
São Bento

11 de Julho


São Bento Abade vem de "Abbá", que significa pai, e isto o santo de hoje bem soube ser do monaquismo ocidental. São Bento nasceu em Núrcia, próximo de Roma, em 480, numa nobre família que o enviou para estudar na Cidade Eterna, no período de decadência do Império.

Diante da decadência – também moral e espiritual – o jovem Bento abandonou todos os projetos humanos para se retirar nas montanhas da Úmbria, onde dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade. Depois de três anos numa retirada gruta, passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por ele, que buscou nas Regras de São Pacômio e de São Basílio uma maneira ocidental e romana de vida monástica. Foi assim que nasceu o famoso mosteiro de Monte Cassino.

A Regra Beneditina, devido a sua eficácia de inspiração que formava cristãos santos por meio do seguimento dos ensinamentos de Jesus e da prática dos Mandamentos e conselhos evangélicos, logo encantou e dominou a Europa, principalmente com a máxima "Ora et labora". Para São Bento a vida comunitária facilitaria a vivência da Regra, pois dela depende o total equilíbrio psicológico; desta maneira os inúmeros mosteiros, que enriqueceram o Cristianismo no Ocidente, tornaram-se faróis de evangelização, ciência, escolas de agricultura, entre outras, isso até mesmo depois de São Bento ter entrado no céu com 67 anos.

São Bento, rogai por nós!
Evangelho (Mateus 10,34–11,1)

Segunda-Feira, 11 de Julho de 2011
São Bento, abade

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Ma­teus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10,34“Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a paz, mas sim a espada. 35De fato, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra.
36E os inimigos do homem serão os seus próprios familiares. 37Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim. 38Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.
39Quem procura conservar a sua vida vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim vai encontrá-la. 40Quem vos recebe a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. 41Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta. E quem recebe um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo.
42Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa”. 11,1Quando Jesus acabou de dar essas instruções aos doze discípulos, partiu daí, a fim de ensinar e pregar nas cidades deles.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

O cônjuge como um caminho para Deus

Nossa salvação está unida ao outro e vem por meio do outro
O encontro de duas pessoas em Deus – por intermédio da oração ou da vivência religiosa compartilhada – é uma das formas mais ricas e profundas de encontrar-se, já que estamos diante de Deus, com melhor que cada um possui. Diante do Senhor nos desprendemos de tudo o que normalmente dificulta o encontro e vamos assumindo com mais objetividade a atitude compreensiva, benigna e compassiva do amor de Deus.

A união de duas pessoas pelo sacramento do matrimônio abre a eles uma nova possibilidade de amor sobrenatural: o cônjuge como um caminho para Deus, como lugar de encontro com Deus. No momento solene das bodas, Cristo diz a cada um: Eu, desde agora, vou te amar especialmente através do cônjuge, vou convertê-lo em santuário do meu encontro contigo. E com isso me deixa o grande desafio de buscar ao Senhor no coração do outro onde desde agora está me esperando, de descobrir o rosto de Cristo no rosto do meu cônjuge, de acolher seu amor como transparente e reflexo do amor divino. Em contrapartida, eu devo ser Cristo para o outro, dar a ele o amor, a luz e a força que necessita para crescer e chegar até Deus. E assim cada um se aceita e se doa ao outro como lugar privilegiado de encontro com o Senhor.


Por isso, em todo matrimônio cristão está sempre Deus como terceiro, quem faz de ponte e laço de união entre os cônjuges. E precisamente quando Deus não ocupa esse lugar dentro do matrimônio, então há sempre lugar para outro terceiro, que destrói a aliança matrimonial.

O matrimônio é uma comunidade de salvação unida por um vínculo sobrenatural. O amor de Cristo e Maria selam nosso amor. Estamos unidos como a videira e os brotos. Nossa salvação está unida ao outro e vem por meio do outro. Minha santidade repercute no outro, meu pecado também.


Tão profunda é essa aliança [matrimonial] e esse conhecimento mútuo que os esposos deveriam chegar a ser diretores espirituais um do outro. Tanto se conhecem que podem ajudar ao outro em seu caminho de santidade. Essa aliança de amor se dá entre os esposos e dos esposos com Deus. Por isso é comunidade de salvação, de amor, vida e tarefas com Cristo e Maria.

Compartilhamos sua missão e junto com eles caminhamos para Deus Pai. Em caso que os contraentes humanos entrem em crise o terceiro os ampara. Cristo carrega com eles o matrimônio.

Depois de nossa consagração a Virgem ela também começa a ser uma aliada e nos ajuda no caminho. Ela também nos ampara.
O que dissemos sobre o matrimônio vale para todos os membros da família: pais, filhos, irmãos... Cada um é Cristo para os demais, reflexo do Senhor. Cada um é e há de ser, para o outro, um caminho para o Senhor, caminho privilegiado de amor a Ele.


Nisso encontramos o sentido da aliança matrimonial e o sentido da aliança familiar: Todos juntos, unidos e aliados com a Virgem Maria, caminhamos para Deus. Todos juntos, nos amando mutuamente como ao Senhor, nos consagramos a Maria e, mediante ela, nos entregamos para sempre a Deus.

Queridos irmãos, se nos deixamos educar e guiar pela Virgem Maria, então a aliança com ela é como uma grande escola de amor. Nela aprendemos a amar para percorrer os caminhos do amor divino e chegar ao coração do Pai. E é assim que se tornará realidade em nossa vida a aliança com Deus.

Padre Nicolás Schwizer
Movimento apostólico Shoenstatt