segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Como escrevi ontem no blog, perdemos uma grande amiga: Lílian Tapajós.
Ela estava se tratando do câncer, mas, depois de muito tempo lutando acabou não resistindo e partiu deixando muita saudade em todos nós. Ela seguiu a luz divina e, certamente, está gozando agora da presença de Deus.

Na sequência, o blog posta fotos de diferentes momentos da Lílian na comunidade.

Um forte abraço a todos!


Lílian, sempre sorridente!

Lílian Tapajós (ao meio), já em tratamento do câncer.
Ela está acompanhada de Telma Campos (à direita) e Graça Sousa (à esquerda)
Da direita pra esquerda: Rosimar Bastos, Klagens Cambraia, Padre Carlos, Lílian Tapajos, Telma Campos e Iara Vasconcelos

Dia Internacional da Mulher

A exemplo do ano passado, a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, estará lembrando o dia Internacional da Mulher, dia 08, com celebração especial. A liturgia é totalmente de responsabilidade dos homens, cantos, leituras....tudo. Ano passado mais de 200 mulheres participaram e queremos aumentar o número nessse ano. A celebração será na terça-feira de carnaval, 08/03 às 7 horas da manhã.

Igreja deve descobrir no mundo digital auxílio para falar de Deus

 
Bento XVI recebeu em audiência os participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais. O encontro aconteceu na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano. A Plenária do Conselho acontece em Roma de hoje até quinta-feira, 3, com o tema "Linguagem e Comunicação".

"A cultura digital apresenta novos desafios à nossa capacidade de falar e escutar uma linguagem simbólica que fale de transcendência. Jesus mesmo no anúncio do Reino soube utilizar os elementos da cultura e do ambiente do seu tempo: as ovelhas, os campos, o banquete, as sementes e assim por diante. Hoje, somos chamados a descobrir, também na cultura digital, símbolos e metáforas significativas para as pessoas, que possam ajudar a falar do Reino de Deus ao homem contemporâneo", disse.

O Papa recordou que, na Mensagem para o Dia das Comunicações deste ano, convidou a refletir sobre o fato de que as novas tecnologias não somente mudam o modo de comunicar, mas operam também uma vasta transformação cultural. "Vai-se desenvolvendo um novo modo de aprender e de pensar, com inéditas oportunidades de estabelecer relações e construir comunhão", disse.

Nessa perspectiva, a linguagem não é apenas usada pelo homem, mas ele próprio, de certo modo, "habita" a linguagem, no sentido de se valer dela para concretizar seus pensamentos, inquietudes, símbolos, gestos e projetos. Daí surge a necessidade de se atentar para as linguagens que se desenvolvem nesse contexto das novas mídias, recordou Bento XVI.

O Pontífice lembrou que os riscos existentes no uso dos novos media – perda de interioridade, superficialidade nas relações, fuga, ofuscamento da busca pela verdade – são consequência "de uma incapacidade de viver com plenitude e de maneira autêntica o sentido das inovações". O ponto de partida das reflexões sobre as linguagens desenvolvidas pelas novas tecnologias é a Revelação – quando Deus comunica suas maravilhas através da linguagem e na experiência real dos homens, até a plena manifestação no Filho Encarnado, Jesus Cristo.

"A fé sempre penetra, enriquece, exalta e vivifica a cultura, e essa, por sua vez, faz-se veículo da fé, que oferece a linguagem para se pensar e expressar. É necessário, portanto, que nos tornemos atentos ouvintes das linguagens dos homens de nosso tempo, para estarmos atentos à obra de Deus no mundo", afirmou.


Cultura digital
Com relação aos desafios apresentados pela cultura digital, o Santo Padre explicou que não se trata apenas de expressar a mensagem evangélica na linguagem de hoje, mas ajudar a encontrar respostas a perguntas como "Quais desafios o pensamento digital coloca à fé e à teologia? Quais demandas e exigências?".

"É exatamente o apelo aos valores espirituais que permitirá promover uma comunicação verdadeiramente humana: para além de todo o fácil entusiasmo ou ceticismo, sabemos que essa é uma respostas ao chamado impresso na nossa natureza de sermos criados à imagem e semelhança do Deus da comunhão. [...] A contribuição dos crentes, portanto, poderá ser a de auxiliar o próprio mundo dos media, abrindo horizontes de sentido e de valores que a cultura digital não é capaz de, sozinha, perceber e representar", explicou o Bispo de Roma.

Além disso, o Sucessor de Pedro recordou que a comunicação atual envolve também uma relação sempre mais estreita e cotidiana entre o homem e as máquinas, como os computadores e telefones celulares, de tal forma que essas plataformas tecnológicas possuem um "vínculo profundo com o espírito" – nas palavras de Bento XVI –, no sentido de terem a vocação de ser colocadas ao serviço do sagrado.

Por fim, o Papa recordou o 4º centenário da morte do padre Matteo Ricci, protagonista do anúncio do Evangelho na China na era moderna.
 
fevereiro 28th, 2011

O evangelho de hoje traz dois assuntos: conta a história do homem rico que perguntou pelo caminho da vida eterna; e Jesus chama a atenção para o perigo das riquezas.
O homem rico não aceitou a proposta de Jesus, pois era muito rico. Uma pessoa rica é protegida pela segurança que a riqueza lhe dá. Ela tem dificuldade em abrir mão desta segurança. Agarrada às vantagens dos seus bens, vive preocupada em defender seus próprios interesses. Uma pessoa pobre não costuma ter esta preocupação. Mas pode haver pobres com cabeça de rico. Então, o desejo de riqueza cria neles uma dependência e faz com que eles também se tornem escravos do consumismo. Ficam devendo prestações em todo canto e já não têm mais tempo para dedicar-se ao serviço do próximo. Com esta problemática na cabeça, tanto das pessoas como dos países, vamos ler e meditar o texto do homem rico.
Alguém chega perto de Jesus e pergunta: “Bom mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna?” O Evangelho de Mateus informa que se tratava de um jovem (Mt 19,20.22). Jesus responde bruscamente: “Por que me chamas bom. Ninguém é bom senão só Deus!” Jesus desvia a atenção de si mesmo e aponta para Deus, pois o que importa é fazer a vontade de Deus, revelar o projeto do Pai. Em seguida, Jesus afirma: “Você conhece os mandamentos: não matar, não cometer adultério, não roubar, não levantar falso testemunho, não defraudar ninguém, honrar pai e mãe”. É importante olhar bem a resposta de Jesus. O jovem tinha perguntado pela vida eterna. Queria a vida junto de Deus! Mas Jesus não mencionou os três primeiros mandamentos que definem nosso relacionamento com Deus. Ele só lembrou aqueles que dizem respeito à vida junto do próximo. Para Jesus, só conseguimos estar bem com Deus, se soubermos estar bem com o próximo. Não adianta se enganar. A porta para chegar até Deus é o próximo.
O homem responde dizendo que já observava os mandamentos desde a sua juventude. O curioso é o seguinte: ele tinha perguntado pelo caminho da vida. Ora, o caminho da vida era e continua sendo fazer a vontade de Deus expressa nos mandamentos. Quer dizer que ele observava os mandamentos sem saber para que serviam. Do contrário, não teria feito a pergunta. É como muitos católicos de hoje: não sabem dizer para que serve ser católico. ”Nasci num país católico, por isso sou católico!” Coisa de costume!
Ouvindo a resposta do jovem, “Jesus olhou para ele, o amou e lhe disse: Só uma coisa te falta: vai, vende o que tens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu, e em seguida vem e segue-me!” A observância dos mandamentos é apenas o primeiro degrau de uma escada que vai mais longe e mais alto. Jesus pede mais! A observância dos mandamentos prepara a pessoa para ela poder chegar à doação total de si a favor do próximo. Jesus pede muito, mas ele o pede com muito amor. O moço não aceitou a proposta de Jesus e foi embora, “pois era muito rico”.
Depois que o jovem foi embora, Jesus comentou a decisão dele: como é difícil um rico entrar no Reino de Deus! Os discípulos ficaram admirados. Jesus repete a mesma frase e acrescenta: é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino! A expressão “entrar no Reino” diz respeito, não só e nem em primeiro lugar à entrada no céu depois da morte, mas também e sobretudo à entrada na comunidade ao redor de Jesus. A comunidade é e deve ser uma amostra do Reino. A alusão à impossibilidade de um camelo passar pelo buraco de uma agulha vem de um provérbio popular da época usado pelo povo para dizer que uma coisa era humanamente impossível e inviável. Os discípulos ficaram chocados com a afirmação de Jesus e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” Sinal de que não tinham entendido a resposta de Jesus ao homem rico: “Vai vende tudo, dá para os pobres e vem e segue-me!” O jovem tinha observado os mandamentos desde a sua juventude, mas sem entender o porquê da observância. Algo semelhante estava acontecendo com os discípulos. Eles já tinham abandonado todos os bens conforme o pedido de Jesus ao jovem rico, mas sem entender o porquê do abandono! Se o tivessem entendido, não teriam ficado chocados com a exigência de Jesus. Quando a riqueza ou o desejo da riqueza ocupa o coração e o olhar, a pessoa já não consegue perceber o sentido do Evangelho. Só Deus mesmo para ajudar! Jesus olhou para os discípulos e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível.”
Pai, não permitas que o meu coração se apegue de tal forma aos bens deste mundo, a ponto de levar-me a te colocar em segundo lugar.

Padre Bantu Mendonça
Fonte: Retirado do Blog do padre Bantu
O MISTÉRIO DA MORTE

Eu queria hoje falar sobre a morte. Primeiro porque perdemos mais um membro de nossa família paroquial: a Lílian Tapajós e, segundo, porque esse é um momento pelo qual teremos que passar um dia.
Contrariando, talvez, a muitos, eu admiro a MORTE, ela me fascina, não pela forma como ela se apresenta (às vezes trágica), mas pelo Mistério que a cerca.
Como cristãos, acreditamos que haverá RESSURREIÇÃO, então essa "seria" apenas uma passagem, para depois nos encontrarmos novamente, por toda a eternidade.
Minha visão "inocente" ou "infantil" de vida e morte é comparada ao inspirar e expirar do próprio Deus, nosso criador. Me baseio nessa tese a partir do que diz o livro do Gênesis 2,7: "Então Javé Deus modelou o homem com a argila do solo, soprou-lhe nas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se um ser vivente". Ora, quando Deus sopra nas narinas de sua criação, dá vida a ela (criação). É daí que acredito que viemos d'Ele e voltaremos a Ele, e fazemos parte d'Ele, porque Ele nos ama.
Mas, é claro que, ao mesmo tempo que acreditamos nesse reencontro breve, não deixamos de chorar, lamentar a perda, porque afinal, fica a enorme saudade. Que mãe quer perder o filho? que filho quer perder sua mãe? E assim podemos falar de todos com quem convivemos e amamos.
A morte é um mistério, mas os desejos de Deus são revelados: Ele quer que sejamos Felizes e nos amemos uns aos outros!
Santos Romão e Lupicino

28 de Fevereiro


Santos Romão e Lupicino São Romão entrou para a vida religiosa com 35 anos, na França, onde nasceram os dois santos de hoje. Ele foi discernindo sua vocação, que o deixava inquieto, apesar de já estar na vida religiosa. Ao tomar as constituições de Cassiano e também o testemunho dos Padres do deserto, deixou o convento e foi peregrinar, procurando o lugar onde Deus o queria vivendo.

Indo para o Leste, encontrou uma natureza distante de todos e percebeu que Deus o queria ali.

Vivia os trabalhos manuais, a oração e a leitura, até o seu irmão Lupicino, então viúvo, se unir a ele. Fundaram então um novo Mosteiro, que se baseava nas regras de São Pacômio, São Basílio e Cassiano.

Romão tinha um temperamento e caminhada espiritual onde com facilidade era dado à misericórdia, à compreensão e tolerância. Lupicino era justiça e intolerância. Nas diferenças, os irmãos se completavam, e ajudavam aos irmãos da comunidade, que a santidade se dá nessa conjugação: amor, justiça, misericórdia, verdade, inspiração, transpiração, severidade, compreensão. Eles eram iguais na busca da santidade.

O Bispo Santo Hilário ordenou Romão, que faleceu em 463. E em 480 vai para a glória São Lupicino.

Santos Romão e Lupicino, rogai por nós!
Evangelho (Marcos 10,17-27)

Segunda-Feira, 28 de Fevereiro de 2011
8ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 17quando Jesus saiu a caminhar, veio alguém correndo, ajoelhou-se diante dele, e perguntou: “Bom Mestre, que devo fazer para ganhar a vida eterna?”
18Jesus disse: “Por que me chamas de bom? Só Deus é bom, e mais ninguém. 19Tu conheces os mandamentos: não matarás; não cometerás adultério; não roubarás; não levantarás falso testemunho; não prejudicarás ninguém; honra teu pai e tua mãe!”
20Ele respondeu: “Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude”. 21Jesus olhou para ele com amor, e disse: “Só uma coisa te falta: vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem e segue-me!”
22Mas quando ele ouviu isso, ficou abatido e foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. 23Jesus então olhou ao redor e disse aos discípulos: “Como é difícil para os ricos entrar no Reino de Deus!”
24Os discípulos se admiravam com estas palavras, mas ele disse de novo: “Meus filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus! 25É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!”
26Eles ficaram muito espantados ao ouvirem isso, e perguntavam uns aos outros: “Então, quem pode ser salvo?” 27Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas não para Deus. Para Deus tudo é possível”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

domingo, fevereiro 27, 2011

PERDA!

Foi com muito pesar que soube hoje da morte de uma grande amiga e paroquiana de Fátima, Lílian Tapajós. Hà alguns anos, a jovem Lílian lutava contra o câncer. A morte ocorreu em Manaus, neste sábado, onde se tratava da doença e dessa vez, não resistiu. Hoje o corpo chegou a Santarém e recebeu as últimas homenagens dos parentes e amigos na Igreja de Fátima. Foi enterrada na tarde de hoje (27/02).

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

 
 
Estamos diante dos fariseus que já tinham uma opinião formada sobre a questão do divórcio. Na realidade, eles não buscavam uma resposta com o Senhor sobre o assunto, mas armavam uma cilada para Ele. Eles não estavam focados nos princípios de Deus sobre o casamento, mas na concessão mosaica para o divórcio. O que queriam era colocar Jesus contra Herodes. Foi nessa mesma região que João Batista foi preso e degolado por denunciar o divórcio ilegal e o casamento ilícito de Herodes com sua cunhada Herodíades.
Os fariseus instigavam Jesus a ter a mesma atitude de João pensando que, com isso, teria o mesmo destino. O que estes [fariseus] queriam era que o Senhor se tornasse intolerável em termos políticos e religiosos. Por outro lado, eles também queriam colocar à prova a ortodoxia de Cristo a fim de O acusarem de heresia. Se Jesus dissesse que era lícito, ele afrouxaria o ensino de Moisés sobre o divórcio. Mateus registra essa mesma pergunta acrescentando um dado importante: “É lícito ao marido repudiar sua mulher por qualquer motivo”? (Mt 19.3). Moisés havia ensinado que se o homem encontrasse alguma coisa indecente na mulher, lavraria carta de divórcio e a despediria (cf. Dt 24.1). A grande questão é entender o que significa essa “coisa indecente”.
Jesus não caiu na armadilha dos fariseus. Ele respondeu a pergunta deles com outra pergunta, abrindo a porta para a verdadeira interpretação sobre a concessão de Moisés acerca do divórcio. Algumas verdades são destacadas aqui:
Deus instituiu o casamento, não o divórcio. O casamento é a expressa vontade do Altíssimo, não o divórcio. No princípio, quando Deus Pai instituiu o casamento (cf. Gn 1.27; 2.24), antes da queda humana, não havia nenhuma palavra sobre o assunto [divórcio]. Ele é fruto do pecado. Ele é resultado da dureza do coração. Enquanto o casamento é digno de honra entre todos (cf. Hb 13.4), Deus odeia o divórcio (cf. Ml 2.16).
Jesus, como supremo intérprete da Sagrada Escritura, diz que Moisés não mandou divorciar por qualquer motivo, ele permitiu por um único motivo: a dureza de coração (10.4,5; Mt 19.8). Mateus registra a pergunta dos fariseus assim: “Por que mandou, então, Moisés dar carta de divórcio e repudiar”? (Mt 19.7). Na verdade, Moisés nunca mandou. O divórcio nunca é um mandamento ou ordem, mas uma permissão e uma permissão regida por balizas bem estreitas, ou seja, a dureza do coração.
O casamento foi instituído por Deus, o divórcio não. O casamento é ordenado pelo Criador, o divórcio não. O casamento agrada ao Todo-poderoso, o divórcio não. Ele ama o casamento, mas odeia o divórcio. E permite o divórcio, mas jamais o ordena. Essa prática jamais foi o ideal de Deus para a família.
“Vocês ouviram a apelação dos mestres judeus sobre Deuteronômio 24:1, com a intenção de consubstanciar uma prática que permita aos maridos divorciar-se, livremente e a seu bel-prazer, de suas esposas, fornecendo-lhes simplesmente um estúpido documento legal de transação”. “Mas eu digo a vocês”, continuou Jesus, que tal comportamento irresponsável da parte do marido fará com que ele, sua esposa e os novos parceiros tenham uniões que não constituem casamentos, mas adultérios. Neste princípio geral, temos uma exceção. A única situação em que o divórcio e o novo casamento são possíveis sem transgredir o sétimo mandamento é quando o casamento já foi quebrado por algum sério pecado sexual.
Não podemos esquecer que o divórcio existe por causa da dureza do coração humano. Tanto o contexto anterior como todo ensino da Bíblia fala de reconciliação [arrependimento e perdão]. O padrão é o coração de Deus, não o coração duro do homem. Antes de falarmos de divórcio temos que falar sobre o que é casamento e sobre reconciliação. Depois dessa compreensão é que podemos achar espaço para falarmos de divórcio. O divórcio por questões banais: o amor acabou, achou alguém mais atraente, não sinto mais nada, não há comunicação. Se você entrar para o divórcio, se houver outro casamento haverá adultério, pois mesmo se legalmente for aprovado, diante do Senhor você é casado com o cônjuge. O divórcio não é a resposta, abre ferida. As consequências são terríveis para todos.
A solução é o perdão não o divórcio. Conclusão: Dicas para proteger seu matrimônio: 1. Ponha Deus em primeiro lugar. 2. Ponha seu cônjuge em primeiro depois de Deus. Não são os filhos. 3. Comunique-se diariamente com seu cônjuge. Fale de suas necessidades. 4. Gaste tempo a sós com seu cônjuge. 5. Elogie seu cônjuge regularmente, reservada e publicamente. 6. Tenha expectativas realistas. 7. Tenha determinação de permanecer casado. 8. Pese o custo humano do divórcio – advogado, pensão, os efeitos nas crianças, reputação, dor. 9. Aprenda a crescer nas dificuldades. 10. Peça ajuda de alguém na crise.
Pai, que os casais cristãos, unidos pelo Sacramento do Matrimônio, saibam reconhecer e realizar o mistério de comunhão que o Senhor os chama a viver.

Padre Bantu Mendonça
 
(Fonte: Canção Nova)
Santa Valburga

25 de Fevereiro

Santa Valburga Santa Valburga nasceu no ano de 710. Era filha de São Ricardo, rei dos Saxões do Oeste. Santa Valburga tinha dois irmãos: o bispo Vilibaldo e o monge Vunibaldo. Durante uma peregrinação com seu pai, mãe e irmãos aos Lugares Santos, Santa Valburga retirou-se numa abadia. E foi ali que descobriu a beleza do chamado de Deus, consagrando-se inteiramente ao Senhor. Seu pai veio a falecer durante a viagem de volta dessa peregrinação.

Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários.

Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.

Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com frequência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado.

Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado.

Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres.
Evangelho (Marcos 10,1-12)

Sexta-Feira, 25 de Fevereiro de 2011 7ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus foi para o território da Judeia, do outro lado do rio Jordão. As multidões se reuniram de novo em torno de Jesus. E ele, como de costume, as ensinava. 2Alguns fari­seus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher.
3Jesus perguntou: “O que Moisés vos ordenou?” 4Os fari­seus responderam: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la”. 5Jesus então disse: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moi­sés vos escreveu este mandamento. 6No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. 7Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne. 8Assim, já não são dois, mas uma só carne. 9Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe!”
10Em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto. 11Jesus respondeu: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. 12E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

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BOA CAMPANHA DA FRATERNIDADE A TODOS.

Poemas de crianças da 7ª série do
U.M.E.F. Senador João de Medeiros Calmon

"O MEIO AMBIENTE"


O meio ambiente
pede socorro,
pede ajuda,
pede pela vida,
pois ele não quer ter mais
essa vida sofrida.

Mas não é desde hoje
Que ele está pedindo
Pois há muito tempo o homem
O está agredindo.
O meio ambiente
pede pelo amor e pela paz,
pede por ele e pelos animais.

Pede também por nós, que o destruímos.
Pede para que não o matemos,
pois, se ele morrer,
nós também morreremos.

O meio ambiente pede pelo fim do lixo,
da poluição, das queimadas, do desmatamento.
Pois se tudo isso ocorrer só existirá lamento.

Ele pede pela vida, do Oiapoque ao Chuí,
pois o desmatamento está perto
e a morte está por vir.
(Vinícius Duarte - 7ªD)
Postado por Prof. Jarmuth às 6/05/2010

Veja outros poemas - Site PARANDHAN
Antiga Igreja de Fátima
Batizado

Pra quem quer batizar filhos ou afilhados, a paróquia de Fátima estará celebrando esse sacramento no dia 06 de março. Os interessados devem ter participado dos encontros preparatórios e, se for de outra comunidade apresentar transferência. É necessário também procurar a secretaria paroquial (Trav. Professor Carvalho, entre São Sebastião e Mendonça Furtado) para se inscrever.
Homilia: A Importância dos nossos atos
24 de fevereiro

O discípulo do Reino, no exercício de sua missão, deve ser muito cauteloso para não se tornar ocasião de pecado para quem está dando os primeiros passos na fé. O pecado, neste caso, consistiria em refutar Jesus e se recusar a aderir ao Reino anunciado por ele. E os próprios discípulos, agindo de forma inconsiderada, corriam o risco de se tornarem culpados deste fracasso e serem julgados por isso.
As atitudes inconsideradas do discípulo em missão podiam ser muitas. Eles corriam o risco de serem intransigentes e impacientes, não respeitando o ritmo próprio de cada pessoa no seu processo de adesão a Jesus. Não estavam livres do espírito farisaico, que os levava a ser extremamente severos e exigentes com os recém convertidos, esvaziando as exigências quando se tratava de si mesmos. Com a liberdade adquirida junto a Jesus, podiam ter atitudes chocantes para os pequeninos, ainda atrelados a antigos esquemas, que só com dificuldade deixavam-se permear pela novidade do Reino. Levados por um espírito corporativista, podiam ceder à tentação de selecionar, com critérios humanos, os novos discípulos, excluindo pessoas predispostas para o Reino, mas que não satisfaziam suas exigências. A denúncia de Jesus contra esta mentalidade foi violenta. Se o discípulo não se desfizesse desta visão deturpada, corria o risco de ver-se lançado no inferno.
É muito comum ouvirmos que isso ou aquilo é escandaloso e, normalmente, quando isso acontece, o fato está relacionado com questões de sexualidade. O escândalo é muito mais do que isso. Dar escândalo significa ser ocasião de pecado para as outras pessoas, independentemente da natureza ou da forma do pecado. Jesus nos mostra no Evangelho de hoje a importância que devemos dar para os nossos atos, para que eles sejam testemunho da nossa adesão ao Reino de Deus e não uma negação da nossa adesão que tenha como consequência o afastamento das pessoas. Não podemos nos esquecer de que a nossa fidelidade a Jesus no nosso dia a dia é a nossa grande arma no trabalho evangelizador.
Pai, torna-me forte para tirar da minha vida tudo quanto possa servir de contra-testemunho a meu próximo e levá-lo a afastar-se de ti.

Padre Bantu Mendonça

(Fonte: Canção Nova)
São Sérgio

24 de Fevereiro

São Sérgio Celebramos neste dia a santidade de vida do monge Sérgio que chegou ao martírio devido seu grande amor a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. São Sérgio vivia no deserto enquanto os cristãos estavam sendo perseguidos e entregando a vida em sacrifício de louvor.

Certa vez o santo monge e intercessor foi movido pelo Espírito Santo para ir à Cesareia, onde lá ele encontrou no centro da praça a imagem de Júpiter, que era considerado como o maior dos deuses entre os pagãos. Diante da imagem os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo.

Encorajado por Deus, São Sérgio levantou-se para denunciar as mentiras e anunciar no poder do Espírito Santo o Evangelho. Depois de fazer um lindo trabalho de evangelização, São Sérgio foi preso e no século IV partiu para a Glória.

São Sérgio, rogai por nós!
Evangelho (Marcos 9,41-50)

Quinta-Feira, 24 de Fevereiro de 2011 7ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 41disse Jesus aos seus discípulos: “Quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa. 42E se alguém escandalizar um desses pequeninos que crêem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! 44É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga. 45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! 46É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno. 47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’. 49Pois todos hão de ser salgados pelo fogo. 50Coisa boa é o sal. Mas se o sal se tornar insosso, com que lhe restituireis o tempero? Tende, pois, sal em vós mesmos e vivei em paz uns com os outros.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Os discípulos estão cientes de sua missão, mas reagem diante daquilo que veem, e Jesus diz-lhes: “Quem não é contra nós é a nosso favor”. Amplia-lhes o horizonte. Ser cristão de verdade é ter ampla visão do mundo e do Reino e saber onde estão seus sinais. Muitos são os que anunciam e vivem com grandeza a verdade do Evangelho. E Jesus não quer que os discípulos sejam uma seita, mas que sejam instrumentos libertadores do Reino. Para isso é preciso, porém, fidelidade à Palavra anunciada.
Na busca da perfeição, muitas vezes, excluímos pessoas em nossas vidas, imagem no serviço da Igreja. O sujeito não conhece a Deus e entra para um serviço na Igreja. Já imaginou? Depois de ter tido uma experiência profunda com Deus? É feito pipoca pulando de alegria ao ficar pronta. Achamos que entramos para o serviço de Deus e só vamos encontrar bonança, mas não é bem assim. Nunca estaremos prontos, pois como diz a Palavra de Deus: – Meu filho, se entrares para o serviço preparas para provação. E são muitos de nós buscando o que é perfeito, de modo que, em vez de expulsarmos as imperfeições da nossa própria vida, expulsamos os outros, considerando-os como imperfeitos.
Que o sejam, porém, não são contra nós, mas sim a favor. E por que, quando somos contrariados em nossa opinião, queremos abandonar tudo? Só nós somos perfeitos? Donos da verdade? Precisamos reconhecer que, um dia, o Senhor, teve compaixão de nós e estendeu Sua destra poderosa sobre a nossa vida, pois, onde superabundou o pecado superabundou a graça. Assim foi conosco, e precisamos pedir o dom da paciência para que aconteça com os de nossa casa, com os nossos amigos e com os nossos colegas de trabalho.
Tenho visto que, a cada novidade da minha vida, necessito de mim uma nova conversão, ou seja, uma amizade nova, um trabalho novo, um carro novo, um novo filho, um novo desafio profissional, um novo apartamento, uma nova coordenação, pois o Senhor fará ‘nova todas as coisas’ se eu abrir as portas do meu coração e a Ele confiar a conversão.
Não deixemos que a nossa busca pelo o que é perfeito e agradável a Deus expulse o nosso próximo. E para terminar: e quem é o nosso próximo? Aquele do qual eu me aproximo, portanto, temos muito ainda a caminhar quando se trata do amor ao próximo, mas firmeza nas promessas de Deus. Como acabamos de ler, Jesus não quer que o grupo daqueles que O seguem se torne seita fechada e monopolizadora da sua missão. Toda e qualquer ação que desaliena o homem é parte integrante da missão de Jesus.
Pai, livra-me da atitude fanática e exclusivista de pensar que só quem pertence declaradamente ao círculo de discípulos de Jesus está em condições de fazer o bem.

Padre Bantu Mendonça
(Fonte: Canção Nova)

Avisos:

No próximo final de semana, dias 25, 26 e 27 de fevereiro, os membros dos ministérios Litúrgico e Catequético estarão reunidos em Retiro no Santa Rita.

Jamais o mal prevalecerá!

Moisés um dia pediu a Deus: ”Mostra-me tua glória. Deus respondeu: ‘Farei passar diante de ti toda a minha bondade”’ (Ex 33,18). Foi assim que Deus Pai se revelou a nós: toda a glória e o esplendor do Senhor se resumem em bondade infinita. A riqueza do Criador é a Divina Misericórdia d’Ele para com todas as criaturas. Todo o bem está em Deus e somente n’Ele alguém pode ser bom.
É por isso que embora o mal pareça vencer no mundo, ele nunca prevalecerá, porque a bondade do Senhor dura para sempre. A maldade e a malícia humana parecem predominar, mas acima delas estão a bondade e o poder de Deus. Jamais o mal vencerá, porque o Senhor é bom e sabe transformar o que é mal em bem. Em Jesus Cristo, Deus tira o bem até do mal, porque Deus-amor se entregou à morte de cruz por amor, por pura bondade. Que alívio para nós! Que consolo! Que força!
“Senhor, a vossa bondade chega até os céus, vossa fidelidade se eleva até as nuvens. Vossa justiça é semelhante às montanhas de Deus, vossos juízos como as montanhas do mar… Como é preciosa a vossa bondade, ó Deus; a sombra de vossas asas se refugiam os filhos dos homens…Porque em vós está a fonte da vida, e é em vossa luz que vemos a luz” (Salmo 36).
Vamos manifestar nossa gratidão, hoje, pela bondade do nosso Deus, dizendo muitas vezes: “Como Deus é bom! Deus é bom para mim! Porque Deus em mim é bondade, serei bondade em tudo que eu fizer”.
Jesus, eu confio em Vós!

Luiza Santiago

(Fonte: Canção Nova)

Informativo Paroquial - Fev/2011

Informativo Paroquial - Fev/2011
Informativo Paroquial - Fev/2011

Informativo Paroquial - Fev/2011

São Policarpo
23 de Fevereiro



O santo deste dia é um dos grandes Padres Apostólicos, ou seja, pertencia ao número daqueles que conviveram com os primeiros apóstolos e serviram de elo entre a Igreja primitiva e a Igreja do mundo greco-romano.

São Policarpo foi ordenado Bispo de Esmirna pelo próprio São João, o Evangelista. De caráter reto, de elevado saber, amor à Igreja e fiel à ortodoxia da fé, era respeitado por todos no Oriente.

Com a perseguição aos cristãos, o santo Bispo de 86 anos, escondeu-se até ser preso e levado para o governador, que pretendia convencê-lo de ofender a Cristo. Policarpo, porém, proferiu estas palavras: "Há oitenta e seis anos sirvo a Cristo e nenhum mal tenho recebido dele. Como poderei rejeitar Àquele a quem prestei culto e reconheço como meu Salvador".

Condenado à morte no estádio da cidade, ele próprio subiu na fogueira e testemunhou para o povo: "Sede bendito para sempre, ó Senhor; que o Vosso Nome adorável seja glorificado por todos os séculos". São Policarpo viveu o seu nome – poli=muitos, carpo=fruto – muitos frutos”, que foram regados com suor, lágrimas e, no seu martírio no ano de 155, regado também com sangue.

São Policarpo, rogai por nós!
Evangelho (Marcos 9,38-40)
Quarta-Feira, 23 de Fevereiro de 2011
São Policarpo


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”.
39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Pra quem acessa o blog agora, as fotos a seguir são lembranças de momentos importantes na hoje Paróquia N.Sra.de Fátima. As fotos não têm data, quem souber pode nos informar.

Francimar Farias
Grupo de idosos após celebração

Reunião do grupo de idosos (sem data)
alguns não estão mais entre nós!


Igreja Nossa Senhora de Fátima. Construção do Prédio atual.
Esquina da Av. São Sebastião com Professor Carvalho

Procissão da Imagem de N.Sra. de Fátima (Festividade)
Essa é bem antiga, início da comunidade, na mesma área citada anteriormente. Repare no barracão de palha!
Primeira comunhão - sem data exata - a comunidade ainda era na área próxima ao colégio Barão do Tapajós.
Mensagem: Tantas portas se fecham... O que devo fazer?


Quando, aparentemente, as portas se mostrarem fechadas, somente a oração será capaz de nos fazer ver aquelas que Deus mantém sempre abertas. Chegou, portanto, o momento da oração. Pare, reze e espere um pouquinho. Eu garanto: pela oração você verá portas que jamais se fecham, pois Deus as abriu um dia e ninguém as pode fechar.

Coragem! Estamos juntos!

Com carinho e orações,


Seu irmão,
Ricardo Sá

(Fonte: Canção Nova)

Dá para saber quem são? Você sabe? A única coisa que sei é que nesse meio está o Paulo (Bicho). Será?
Estão trocando o telhado da Igreja de Fátima

Hoje, no nosso blog, vamos postar algumas fotos antigas da comunidade de Fátima e de comunitários. Elas estão digitalizadas em meus arquivos há algum tempo.

Fique atento(a)
Festa da Cátedra de São Pedro
22 de Fevereiro


Festa da Cátedra de São Pedro. É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.
Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: "E vós, quem dizei que eu sou?" São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo". Jesus então lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus".
Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.
Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.
De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.
Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.

São Pedro, rogai por nós!
Evangelho (Mateus 16,13-19)
Terça-Feira, 22 de Fevereiro de 2011
Cátedra de São Pedro, Apóstolo


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.
17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Nosso internauta Marcos deixou uma mensangem.

"blog bom so falta ter informaçoes sobre a igreja de fatima por sinal mto linda"
Nota do Blog.

É verdade Marcos, em primeiro lugar, obrigada por visitar nosso blog. Estamos trabalhando para que as informações da paróquia cheguem até mim com mais rapidez. Em breve, teremos muitas informações pra você e os demais internautas, assim todos ficarão por dentro dos acontecimentos de nossa linda paróquia.

Lembretes:

- Dom Gilberto Pastana, bispo de Imperatriz no Maranhão, chega a Santarém no dia 05 de março. No dia 06 celebra às 18h30 na Paróquia de Fátima, onde já atuou como pároco.

- Dia 06 após a missa das 6 da manhã, haverá batizado.

- No dia 26 D. Esmeraldo, bispo da diocese de Santarém, estará no Retiro Santa Rita, com os membros dos Ministérios Catequéticos e Litúrgicos, que estarão em retiro.

- 27 de fevereiro tem acolhida das crianças da catequese infantil na Missa das 18:30.

- Dia 06 de março será a acolhida dos Crismandos, na Missa das 18 h30.
Perfeição é viver com humildade como filho de Deus, diz Papa

Mirticeli Medeiros

"Mas quem poderia tornar-se perfeito? A nossa perfeição é viver com humildade como filhos de Deus, realizando concretamente a sua vontade". Foi o que afirmou o Papa Bento XVI antes da tradicional oração mariana do Angelus diante dos milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro neste domingo, 20.


O Santo Padre fez uma reflexão a partir das leituras da liturgia deste domingo, que falam da santidade de Deus e da santidade dos homens, que pode ser alcançada através do amor ao próximo.

“Com essas palavras, e os preceitos que delas derivam, o Senhor convidava o povo que havia escolhido a ser fiel à aliança com Ele, caminhando sobre suas estradas, e fundava a legislação social sobre o mandamento 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo' (Lv 19, 18). Se escutamos, depois, a Jesus, no qual Deus assumiu um corpo mortal para fazer-se próximo de todo o homem e revelar o seu amor infinito por nós, reencontramos aquele mesmo chamado, aquele mesmo audacioso objetivo”, disse o Pontífice.


Bento XVI também afirmou que a “perfeição só pode ser alcançada mediante o cumprimento da vontade de Deus".


“De que modo podemos imitar Jesus? Jesus mesmo diz: "Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus" (Mt 5,44-45). Quem acolhe o Senhor na sua vida e o ama com todo o coração é capaz de um novo início. Pode cumprir a vontade de Deus: realizar uma nova forma de existência, animada pelo amor e destinada à eternidade”, acrescentou o Papa.

Ao final do discurso, o Santo Padre recordou que no próximo dia 22 de fevereiro se celebra a festa da Cátedra de São Pedro, o “primeiro dos apóstolos” que, juntamente com os demais, ensina todos os pastores a "assimilar aquele 'novo estilo de vida que foi inaugurado pelo Senhor Jesus'".


O encontro

O encontro com os peregrinos aconteceu a partir da janela do escritório particular do Papa, no Palácio Apostólico Vaticano, às 12h (em Roma - 9h no horário de Brasília).
Ama teu próximo e compartilha o teu "milho"
O amor começa com as pessoas mais próximas a nós

Sabemos que devemos amar, porém, muitas vezes, não encontramos o caminho para começar a fazê-lo. Conhecemos o objetivo, no entanto, nem sempre está em nossas mãos a estratégia.

A resposta achamos no Novo Testamento:

Jesus disse: "Ama teu próximo"... É dizer, ao mais perto, o que está a seu alcance fazer por ele.

São Paulo, por sua parte, expressa: "Ama a todos, porém, especialmente os irmãos na fé" (Gal 6, 10).

São Pedro: quando o pescador de Cafarnaum teve êxito naquela pesca tão abundante, cujas redes quase se romperam, não capturou todos os peixes para si, mas compartilhou seu sucesso com seus companheiros que estavam do outro lado da orla. O milagre consistiu em que a barca dos outros também ficara repleta, sem que a de Pedro tivesse menos peixes.

Em uma ocasião, um jovem repórter perguntou a um fazendeiro na Argentina se ele poderia revelar o segredo do porquê, ano após ano, vencera o concurso nacional para o melhor produtor de milho. O lavrador, muito simples, confessou:



- "É que eu compartilho minhas sementes com os vizinhos".

- "Mas por que você compartilhar suas sementes com seus vizinhos, se eles também entram na mesma competição?", retrucou o repórter.

- "Veja, jovem, - disse o agricultor olhando para aqueles imensos campos – o vento que vai daqui para lá logo regressa de lá para cá e leva o pólem do milho maduro de um campo a outro. Se meus vizinhos cultivassem um milho de qualidade inferior, a polinização cruzada degradaria a qualidade do minha plantação [milho]. Se vou semear um bom milho, devo ajudar para que meus vizinhos também o façam".

O amor começa com as pessoas mais próximas a nós; é com elas que começamos a compartilhar "nossos milhos" para formar um tecido do corpo, onde se vive o Reino de Deus.

O Bom Samaritano não foi chamado para salvar todos os moribundos, apenas um foi encontrado na estrada (cf. Lucas 10, 33-35).

Aqueles que pretendem viver bem, devem apoiar aqueles que estão perto deles. E quem optar por ser feliz deve ajudar seus irmãos e amigos a encontrar a felicidade, porque a fortuna de cada um está hipotecada ao bem-estar daqueles que o cercam. Os países que querem progredir, devem incentivar os seus vizinhos a fazer o mesmo também.

Não é construindo cercas ou muros nas fronteiras que faremos progressos, mas compartilhando o "milho" da nossa alegria, paz e desenvolvimento com o mais próximo. Desta forma, vamos crescer pessoalmente e juntos com mais força.

Senhor Jesus, Tu participaste Tua divindade conosco, para nos ensinar a viver como filhos de Deus. Ensina-nos a partilhar a nossa humanidade com os outros, nossos dons e talentos, o nosso material, espiritual e intelectual.

Eu quero aprender a compartilhar o "milho" do meu tempo, minha capacidade de ouvir, a minha solidariedade, e os segredos de meus sucessos e triunfos com aqueles mais próximos a mim. Não me deixe, Senhor, construir muros para defender-me, porque eles me afastam de meus irmãos, que são Seus filhos.

Que o vento impetuoso do Teu Espírito Santo leve, daqui para lá e de lá para cá, a riqueza do melhor de nós mesmos, começando com aqueles mais próximos a nós.

José H Prado Flores
Pregador internacional, fundador e diretor internacional
das Escolas de Evangelização Santo André

(Fonte:Canção Nova)
São Pedro Damião
21 de Fevereiro

São Pedro Damião, Bispo e Doutor da Igreja. Nasceu em Ravena, Itália no ano de 1907. Marcado desde cedo pelo sofrimento porque perdeu os seus pais, foi morar e viver com seu irmão. No amor e no acolhimento, São Pedro Damião pode discernir a sua vocação.

Oração e penitência, algo que sempre acompanhou a vida de Pedro Damião; e algo que também precisa nos acompanhar constantemente.

São Pedro Damião discerniu sua vocação à vida religiosa e entrou para a Ordem dos Camaldulenses, no mosteiro de Fonte Avellana, na Úmbria, onde religiosos austeros levavam vida de eremitas.

Diante das regras e do que ele via e percebia, era preciso uma renovação a começar por ele. Ao se abrir a ação do Espírito Santo, ao ser obediente às regras, outros também foram se ajuntando a Pedro Damião, fundaram outros mosteiros e deram essa contribuição.

A renovação de qualquer instituição passa pela renovação pessoal, e também é válido para os tempos de hoje. As reclamações, as acusações, as rebeliões nada renovam, mas a decisão pessoal, a abertura a Deus, isso sim, pode provocar, como provocou na vida e na história de São Pedro Damião, uma renovação.

Deus pediu mais, e ele foi servir de maneira mais próxima a hierarquia da Igreja, sendo conselheiro de um Papa. Foi Bispo de Óstia, lugar perto de Roma, e também foi escolhido como Cardeal. Algo que marcou a sua história.

São Pedro Damião, sua própria vida nos aconselha a oração, a penitência e ao amor que se compromete com a renovação dos outros, pois a partir da renovação pessoal, nós também ajudamos na renovação do outro e das instituições.

A Igreja precisa ser renovada constantemente, para isso somos chamados a nossa renovação pessoal, a conversão diária. Peçamos a intercessão do santo de hoje que foi Bispo, Cardeal e Doutor da Igreja.

São Pedro Damião, rogai por nós!
Evangelho (Marcos 9,14-29)
Segunda-Feira, 21 de Fevereiro de 2011
7ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 14descendo Jesus do monte com Pedro, Tiago e João e chegando perto dos outros discípulos, viram que estavam rodeados por uma grande multidão. Alguns mestres da Lei estavam discutindo com eles.
15Logo que a multidão viu Jesus, ficou surpresa e correu para saudá-lo. 16Jesus perguntou aos discípulos: “Que discutis com eles?” 17Alguém na multidão respondeu: “Mestre, eu trouxe a ti meu filho que tem um espírito mudo. 18Cada vez que o espírito o ataca, joga-o no chão e ele começa a espumar, range os dentes e fica completamente rijo. Eu pedi aos teus discípulos para expulsarem o espírito, mas eles não conseguiram”.
19Jesus disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando terei de suportar-vos? Trazei aqui o menino”. 20E levaram-no o menino. Quando o espírito viu Jesus, sacudiu violentamente o menino, que caiu no chão e começou a rolar e a espumar pela boca.
21Jesus perguntou ao pai: “Desde quando ele está assim?” O pai respondeu: “Desde criança. 22E muitas vezes, o espírito já o lançou no fogo e na água para matá-lo. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”.
23Jesus disse: “Se podes!... Tudo é possível para quem tem fé”. 24O pai do menino disse em alta voz: “Eu tenho fé, mas ajuda a minha falta de fé”. 25Jesus viu que a multidão acorria para junto dele. Então ordenou ao espírito impuro: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno que saias do menino e nunca mais entres nele”.
26O espírito sacudiu o menino com violência, deu um grito e saiu. O menino ficou como morto, e por isso todos diziam: “Ele morreu!” 27Mas Jesus pegou a mão do menino, levantou-o e o menino ficou de pé.
28Depois que Jesus entrou em casa, os discípulos lhe perguntaram a sós: “Por que nós não conseguimos expulsar o espírito?” 29Jesus respondeu: “Essa espécie de demônios não pode ser expulsa de nenhum modo, a não ser pela oração”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sábado, fevereiro 19, 2011

Notícias da Diocese de Santarém

  1. Lideranças comunitárias dos municípios de Itaituba, Monte Alegre, Alenquer, Placas, Aveiro, Oriximiná, Faro, Trairão e Santarém participam até amanhã (dia 20) do terceiro módulo do curso de medicina alternativa, promovido pelo Projeto Bete Bruno. O curso acontece em Emaús.
  2. Em continuidade às atividades da Missão Diocesana de Evangelização, a Equipe de multiplicadores do conteúdo bíblico da Área A – Região pastoral Dois reúne neste sábado 19/02, na igreja de N. Sra. do Livramento às 16h. Entre os assuntos da pauta, está o planejamento e o repasse do conteúdo bíblico nas comunidades. Também será organizado o processo de implantação das Escolas Bíblicas em toda a Área.
  3. Neste sábado (19) acontece um encontro dos orientadores da catequese infantil e Crisma da Área B- região Dois de pastoral. Será na comunidade Urumanduba, com início às 14h. O assunto principal é a apresentação e o estudo do plano de pastoral da Área que depois será executado durante o ano, com a colaboração dos orientadores. 
  4. A Pastoral da Juventude da Área “A” promove neste domingo, 20/02 um encontro no salão paroquial de Sant’Ana. O evento inicia às 07h30 com celebração Eucarística, seguida de avaliação da caminhada Pastoral, animação e entrosamento. 
  5. De 04 a 06 de março será realizado um encontro de formação e espiritualidade para a juventude da área Arapixuna. Será no centro de formação Dom Tiago, na comunidade Laranjal. O objetivo é promover a organização e fortalecimento do trabalho dos jovens na área. Assessoria da Pastoral da Juventude Diocesana.  


São Conrado

19 de Fevereiro


São Conrado O santo de hoje viveu em Placência, na Itália, lugar onde casou-se também. Um homem de muitos bens, dado aos divertimentos e à caça. Numa ocasião de caçada, acidentalmente provocou um incêndio, prejudicando a muitas pessoas.

Ele então fugiu, e a polícia prendeu um inocente, que não sabendo se defender, estava prestes a ser condenado e executado.

Quando Conrado soube disso, se apresentou como responsável pelo incêndio e se propôs a vender todos os bens para reconstruir tudo o que o incêndio destruiu.

A partir daí, ele e sua esposa começaram a fazer uma caminhada séria e profunda no Cristianismo, buscando a vontade de Deus.

No discernimento dessa vontade, o casal fez o 'voto josefino'. Ambos se consagraram a Deus para viverem o celibato. Ela foi para um convento e ele retirou-se para um alto monte vivendo por quarenta anos como um eremita. Na oração e na intimidade com Deus, se ofertou a muitos. A muitos que hoje causam prejuízos para si e para os outros.

São Conrado, rogai por nós!
Evangelho (Marcos 9,2-13)

Sábado, 19 de Fevereiro de 2011
6ª Semana Comum


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 2Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. 3Suas roupas ficaram brilhantes e tão brancas como nenhuma lavadeira sobre a terra poderia alvejar. 4Apareceram-lhe Elias e Moisés, e estavam conversando com Jesus. 5Então Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Mestre, é bom ficarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. 6Pedro não sabia o que dizer, pois estavam todos com muito medo. 7Então desceu uma nuvem e os encobriu com sua sombra. E da nuvem saiu uma voz: “Este é o meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” 8E, de repente, olhando em volta, não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus com eles. 9Ao descerem da montanha, Jesus ordenou que não contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem tivesse ressuscitado dos mortos. 10Eles observavam esta ordem, mas comentavam entre si o que queria dizer “ressuscitar dos mortos”. 11Os três discípulos perguntaram a Jesus: “Por que os mestres da Lei dizem que antes deve vir Elias?” 12Jesus respondeu: “De fato, antes vem Elias, para pôr tudo em ordem. Mas, como dizem as Escrituras, que o Filho do Homem deve sofrer muito e ser rejeitado? 13Eu, porém, vos digo: Elias já veio, e fizeram com ele tudo o que quiseram, exatamente como as Escrituras falaram a respeito dele”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Uma prova de amor

Quem exige tal comprovação apenas confirma sua imaturidade

Para saber se existe amor entre duas pessoas não é necessário fazer alguns testes. Um relacionamento verdadeiro não altera nosso organismo a ponto de algo ser detectado num exame laboratorial, nem pode ser medido pela quantidade de presentes valiosos que recebemos. Podemos nos encantar com a beleza de alguém, mas seus atributos e sua performance na intimidade não nos garantem que tal pessoa seja aquela que esperamos ser o (a) esposo (a) perfeito (a).


Quando compramos um produto, queremos nos certificar da garantia de qualidade desse item que estamos levando para casa. Contudo, num relacionamento a dois, a garantia de estarmos sendo correspondidos não se dará por meio de loucas manifestações de amor em público ou da pressão psicológica do namorado que insiste em querer uma “prova de amor”. Qualquer  proposta que desrespeite os direitos da outra pessoa apenas reforça a imaturidade do relacionamento e também da pessoa que exige tal comprovação. Há outras maneiras de provar que amamos alguém sem usar as palavras ou forçar uma situação na qual apenas um seja  beneficiado.


A atenção e o zelo pelo outro tendem a colocar a pessoa amada sempre em primeiro lugar.  Entre casais que dizem se amar não pode haver sentimentos ou atitudes de egoísmo. Há namorados que poderiam afirmar milhões de vezes amar a namorada, entretanto, nem sempre seus gestos refletem o que é falado, pois, com atitudes, muitas vezes, grosseiras, expõem-na a situações vexatórias, tanto em gestos como em palavras. Alguns nem mesmo se preocupam em reservar momentos oportunos para tratar de assuntos que dizem respeito somente ao casal. Em algumas circunstâncias, tratam a pessoa amada como alguém sem direito a expressar sua vontade ou opinião. Há outros ainda que tentam convencer a namorada de que, para  provar o seu amor, eles deveriam viver a intimidade.

Um namorado honesto não vai exigir da namorada nada em troca para que ele possa amá-la ou respeitá-la ainda mais.


Se o namorado deseja provar seu amor para a namorada ou vice-versa, penso que melhor seria, para ambos, aprenderem a ser suportes um para o outro, especialmente quando a pessoa amada não estiver vivendo uma boa fase em sua vida. Que o casal de namorados saiba ouvir ou procure entender o momento que o (a) outro (a) está vivendo ou, se for necessário, até mesmo adverti-lo (a) quando houver divergência de opiniões; porque nem sempre ele ou ela é o dono da verdade. Quem ama cuida e deseja o melhor para o outro. Se uma correção pode ajudar no crescimento da pessoa, por que não fazê-la?

A prova de que somos realmente amados aparecerá no crescimento e na maturidade que o namoro traz para a nossa vida.


Parafraseando a amiga Márcia Cohen, a melhor prova de amor que alguém poderia conceder à namorada seria, primeiramente, provar que a ama  não pedindo nada como comprovação ou troca.

Que os gestos de afabilidade e carinho sobressaiam e provem por si que você é a pessoa que a namorada esperava encontrar. Do contrário, ainda que fosse dada uma prova de amor, essa pessoa não seria a mais indicada com quem ela gostaria de fazer seus votos eternos para a vida conjugal.


Um abraço!

Dado Moura

(Fonte: Canção Nova)
São Teotônio

18 de Fevereiro

São Teotônio Nascido em Ganfei, Portugal, no ano de 1082, São Teotônio recebeu uma ótima formação. Primeiramente, junto a um convento beneditino de Coimbra; depois, ao ser assumido por seu tio Crescêncio, Bispo de Coimbra, ele foi correspondendo à graça de Deus em sua vida. Com a morte do tio, dirigiu-se para Viseu, onde terminou seus estudos básicos e recebeu o dom da ordenação sacerdotal.

Homem de oração e penitência, centrado no mistério da Eucaristia, e peregrino, fez duas viagens à Terra Santa, que muito marcaram a sua história, até que os cônegos de Santo Agostinho pediram que ele ficasse ali como um dirigente, mas, em nome da obediência, ele não poderia fazê-lo, uma vez que já ocupava o cargo de prior da Sé de Viseu. No retorno, abriu mão deste serviço e se dedicou ainda mais à evangelização.

Ele já era conhecido e respeitado por muitas autoridades. Inclusive, o rei Afonso Henriques e a rainha, dona Mafalda, por motivos de guerra, acabaram retendo muitos cristãos e ele foi interceder em prol desses cristãos. Muitos foram liberados, mas o santo foi além. Como já tinha fundado, a pedido de amigos, a Nova Ordem dos Cônegos Regulares sob a luz da Santa Cruz, aos pés do Mosteiro, ele não só acolheu aqueles filhos de Deus, mas também pôde mantê-los como um verdadeiro pai. No mosteiro, ele era um pai, um prior não só por serviço e autoridade, mas um exemplo refletindo a misericórdia do mistério da cruz do Senhor, refletindo o seu amor apaixonado pelo mistério da Eucaristia.

Mariano e devoto dos Santos Anjos, ele despojou-se e se retirou em contemplação e intercessão. Foi assim que, em 18 de fevereiro, esse grande santo português, em 1162, partiu para a glória.

Peçamos a intercessão de São Teotônio para que possamos glorificar a Deus pela obediência, sempre voltando-nos para os mais pequeninos.

São Teotônio, rogai por nós!
o (Marcos 8,34–9,1)

Sexta-Feira, 18 de Fevereiro de 2011
6ª Semana Comum

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 34chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho vai salvá-la.
36Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro se perde a própria vida? 37E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? 38Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos”. 9,1Disse-lhes Jesus: “Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão não morrerão sem antes terem visto o Reino de Deus chegar com poder”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Querer o que Deus quer é o maior bem

Quando temos no coração o desejo sincero de fazer a vontade de Deus, Ele sempre nos aponta por onde devemos caminhar. De maneia alguma podemos ter medo da vontade do Senhor, “porque querendo o que Deus quer, estamos querendo o nosso maior bem” (Santo Afonso de Ligório).

Não podemos reger a nossa vida a partir do que acontece, mas sim pela Sagrada Escritura, que nos ensina que Deus conhece todas as coisas e sabe o que é melhor para nós. A Palavra de Deus precisa ser o nosso alimento diário.

Há muitas pessoas que, por ignorância, consultam práticas duvidosas para se direcionar no trabalho, na vida sentimental e até nas mais importantes decisões de suas vidas. Nós que aprendemos a colocar a nossa confiança no Deus vivo e verdadeiro necessitamos receber Suas instruções a cada dia, contidas na Sua Palavra. Precisamos nos alimentar dela para que o Senhor nos oriente em tudo o que formos realizar, de modo a fazermos somente o que é da vontade d’Ele.

Todos os dias, o Senhor sopra em nossos ouvidos: “Eu jamais te abandonarei, Eu jamais te esquecerei”, acredite!

Deus está com você e o ajuda até mesmo naquilo que hoje parece impossível aos seus olhos.

Hoje, de maneira especial, peçamos ao Senhor que nos faça conhecer o que Ele deseja de nós.

Jesus, eu confio em Vós!

Luiza Santiago

(Fonte: Canção Nova)
Final de semana: Celebrações

Sábado - 18 horas
Domingo - 06 h e 18h30
Mensagem do papa Bento XVI para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações


Queridos irmãos e irmãs!

O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, convida-nos a refletir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local». Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, «ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor» e disse: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).

A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objeto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro ato foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contacto constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.

O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, «sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai» (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19).

A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: «Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: «O sinal por que todos vos hão-de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros» (Jo 13, 35).

Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja «é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais» (JOÃO PAULO II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41). Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por «outras vozes» e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu «sim» a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: «Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade» (Carta aos Seminaristas, 18 de Outubro de 2010).

É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. «Propor as vocações na Igreja local» significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.

Dirijo-me particularmente a vós, queridos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, «promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias» (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamamento possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.

O Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover, sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam «animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade» (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais «de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina» (Ibid., 2).

Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial – a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários – são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos menores e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada.

A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer «sim» ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.
Vaticano, 15 de Novembro de 2010.

BENEDICTUS PP. XVI